Uma recepção de cão

POSTADO POR: admin seg, 01 de novembro de 2010

1 de novembro de 2010
A melhor coisa em voltar as suas origens é perceber o quanto você é querido pelos amigos e familiares através da maneira que te recepcionam em seu retorno. Aos poucos você se vê envolvido novamente em sua antiga rotina e em questão de alguns dias parece que você nunca saiu de lá… alguns amigos mais próximos encerraram seus expedientes de trabalho ao saber da minha chegada só para nos reunirmos novamente, como nos velhos tempos.
Deixando essa nostalgia de lado eu quero falar sobre a recepção mais peculiar que eu tive, a da minha cadela pitbull Akasha, de nove anos. Mesmo com a idade avançada, Akasha ainda é um cão tão forte e ágil quanto em seus primeiros anos de vida.
Alem da “festa” que fez ao me rever, Akasha escolheu extrapolar sua euforia também de uma outra forma um tanto desastrosa. No desespero de conseguir a minha atenção ausente durante quase dois anos, ela puxou do varal e destroçou o meu casaco favorito que eu trouxe da França em minha última estadia por lá. Eu poderia postar aqui a foto com as conseqüências da soma “pitbull + casaco dando mole no varal”, mais minha tristeza foi tamanha ao ver meu querido agasalho com o estilo “foi na guerra e não me convidou” que pedi que minha mãe tirasse o pobre trapo do meu campo de visão sem nem mesmo avaliar o estrago. Trágico. A lista de destruição de Akasha é extensa, sapatos, as plantas da minha mãe, toalhas, chinelos, tudo é um possível alvo para suas presas.
Deixo então a foto de Akasha que levou uns bons tapas pela sua travessura e depois voltou a clamar a minha atenção com aquele olhar de quem caiu do caminhão de mudança, mostrando que apesar do nosso desentendimento ela ainda estava do meu lado, leal, fiel e irredutível na sua postura de me amar incondicionalmente , demonstrando gratidão pela alimentação, pelos sonos interrompidos pelos seus choros de filhote, pela limpeza das suas cagadas, pela grana gasta com veterinário, pelos momentos, pelo acolhimento,… cachorros, sei não, mas acho que ainda temos muito a aprender com eles.
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