Um Estupro sem Vítimas… e nem Culpados (2° Parte)

POSTADO POR: admin qui, 06 de março de 2014

>>> Confira antes a primeira parte

Vinícius
se aproxima e cutuca o ombro da mulher, chamando por ela. A dama apenas solta
alguns murmúrios indicando que está viva, e com isso já o deixa mais tranquilo.
Ele chega o ouvido bem próximo a boca dela e repete o ato esperando que assim
possa entender algo do que diz, mas tudo que consegue é sentir o forte cheiro
de bebida que ela exala. E apesar da sua inexperiência, ele tinha a vaga certeza de que fosse Vodca.
Foi até
o chuveiro e mijou no ralo para não incomodar a dama sentada na privada. E
enquanto se aliviava, observou a bolsa da mulher postada sobre a pia. Acabou o
que estava fazendo, e resolveu revistá-la. Nenhum documento nem celular, nada
além de alguns trocados, um pequeno estojo de maquiagem, um maço de cigarro
pela metade, isqueiro, uma caneta, três preservativos intactos e algumas balas
com sabores sortidos de frutas. Lamentou pelo doce não ser um dos seus favoritos e
confiscou as poucas notas amassadas que encontrou. Em seguida, lavou as mãos e
o rosto com a calma de quem examina as possibilidades.

Voltou a encarar a mulher e encontrou a coitada no mesmo estado lamentável,
totalmente apagada pelo excesso de bebida, ou Deus sabe lá mais o quê. A
oportunidade estava escancarada bem a sua frente, cabia a ele saber o que fazer
com ela. 
Chegou
mais perto. Depois mais perto. Logo estava tão perto que podia tocar seus
peitos. E foi o que fez.
Começou
a apalpar com movimentos leves por cima do vestido, mas sem obter qualquer
reação da desconhecida, não demorou em deixar o par livre e também usar
a boca em seus movimentos. Mordiscou os bicos, e usando a
língua, percorreu a pele alva e explorou cada curva desnuda daquele busto
exuberante. Ele até poderia ter parado aquele jogo perigoso por ali, mas
infelizmente ultrapassou o ponto de retorno quando desafivelou o
cinto, desabotoou a calça e armou-se do próprio cacete.
Forçou
a cabeça da morena em direção ao falo sem encontrar qualquer resistência, o
encaixou na boca da moça e, com um cuidado afável, iniciou movimentos tão
dançantes quantos os reproduzidos pelas pessoas lá fora, onde a festa ainda
rolava solta.
E como
quem seguia um roteiro escrito para uma produção barata do pornô nacional, ele
foi adiante. Com alguns movimentos de dedos fez a calcinha dela desaparecer.
Vestiu uma das camisinhas que encontrou na bolsa jogada na pia, ajeitou-se em
meio as suas pernas e,… E penetrou. Enfiou uma, duas, três, diversas vezes,
até que estivesse satisfeito. Até que estivesse aliviado. Até que as
batidas do seu coração fossem mais fortes que o grave sonoro da música que
bombava lá fora.

Ao terminar deu um nó no recipiente seminal e, sem opção, enrolou o troço em um
embrulho de papel higiênico que desovou no cesto de lixo. Antes de sair
conferiu sua própria aparência no espelho, mas não teve coragem de olhar a face
da mulher que acabara de usar. E saiu da cena do crime.

Assim que ouviu o barulho da porta se fechando, a mulher abriu os olhos devagar e
certificou-se que estava sozinha no banheiro. Se desfez da caricatura de bêbada
desmaiada e levantou da privada sentindo algumas dores pelo corpo por ter
passado tanto tempo em uma mesma posição, porém muito satisfeita por mais um
dia bem sucedido de caçada.

Foi até
a pia e lavou a boca, não para tirar o gosto do rapaz, mas para
eliminar o sabor da Vodca que considerava a parte desagradável do seu plano.
Por mais que odiasse bebidas alcoólicas, antes de entrar em
ação precisava fazer bochechos com algumas doses para convencer no
papel de bêbada, e ser a isca perfeita para sua armadilha. O que explica as
balas de fruta na bolsa, de onde tirou uma para chupar.
Ajeitou
o vestido e, com extrema habilidade, restaurou a maquiagem em questão de
minutos. Seguiu até o cesto e, com a caneta, garimpou em meio ao lixo até
encontrar a camisinha usada pela sua vítima. Quando achou, olhou a peça contra
a luz por alguns minutos, escreveu o número 34 na borracha do preservativo e
guardou junto aos peitos como se fosse um troféu.
Foi
embora com pressa. Do outro lado da rua entrou em um luxuoso sedã preto
onde seu motorista já a esperava com o motor ligado.
– Para casa, Madame?
– Agora não, Heleno. Ainda é cedo, e ouvi dizer que tem uma outra festa acontecendo na zona sul da cidade. Toca pra lá.