Palavras que você não sabia que foram criadas por Escritores Famosos
Se hoje contamos com um extenso vocabulário que nos possibilita expressar praticamente qualquer tipo de situação, devemos isso a grandes escritores, jornalistas e pensadores que não param de criar termos e palavras que povoam o nosso dia a dia. O bardo William Shakespeare, cuja a escrita consistiu em um vocabulário de 17.245 palavras, criou muitas expressões que não foram além de suas peças, mas outras – como colisão, pressa, crítica, e estrada – acabaram compondo partes essenciais da nossa linguagem atual.
Abaixo você encontrará outros exemplos bem sucedidos…
República das Bananas – Uma nação politicamente instável, tropical e antidemocrática, onde a economia é, na maior parte, dependente da exportação de um único produto como uma fruta ou um mineral. O termo pejorativo foi criado por O. Henry em sua coleção de contos intitulada ‘Cabbages and Kings’ de 1904.
Beatnik – Foi criado pelo colunista Herb Caen do jornal San Francisco Chronicle em sua coluna de 2 de abril de 1958 sobre uma festa dos anos 50. Mais tarde o jornalista explicou: “Eu inventei a palavra ‘beatnik’ simplesmente porque o satélite Sputinik da Rússia era a coisa mais alta que existia no momento, e a palavra acabou saindo”.
Ciberespaço – O romancista William Gibson inventou essa palavra em um conto de 1982, mas só ficou popular mesmo após a publicação de seu romance de ficção científica Neuromancer. Ele descreveu o ciberespaço como “uma representação gráfica de dados abstraídos dos bancos de todos os sistemas de computadores criado pelo homem”.
Capacho – Uma metáfora aplicada a uma pessoa que permite que os outros ‘limpem suas botas’ em cima dela. Foi usada nesse sentido pela primeira vez por Charles Dickens em Grandes Esperanças.
Factoide – Termo criado por Norman Mailer em 1973, para determinar um pedaço de informação que torna-se aceito como um fato, embora não seja realmente verdade. Ou um fato inventado que acredita-se ser verdade só porque ele saiu na imprensa.
Freelancer – Aquele que vende serviços a um empregador, sem um compromisso de longo prazo com ele. Um descompromissado independente, tanto na política quanto na vida social. O termo não existia até Sor Walter Scott introduzi-la em Ivanhoé, que, entre outras coisas, é muitas vezes considerado o primeiro romance histórico feito nos padrões modernos. Os Freelancers de Scott eram mercenários que comprometiam a sua lealdade por uma certa taxa.
Massa Cinzenta – Os neurônios do cérebro que permitiram o detetive ficcional belga Hercule Poirot resolver inúmeros casos de mistério da autora Agatha Christie em muitas histórias de seus romances policiais.
Pandemônio – Para intitular o Livro Um de seu poema épico ‘Paraíso Perdido’, John Milton inventou o termo ‘Pandemônio’, do grego ‘pan’ (tudo) e ‘daimon’ (espírito maligno), literalmente um lugar para todos os demônios. Ou como Milton expressa pela primeira vez no poema: “A alta Capital de Satanás e seus pares”.
Robô – Criada pelo escritor checo Karel Capek em sua obra Rossum’s Universal Robots, de 1921. Na verdade, ele usou o termo checo de ‘trabalho escravo’ para definir as máquinas como conhecemos hoje. Em 1941, Isaac Asimov inventou a palavra ‘Robótica’ baseado na escrita de Capek.
Gato-Assustado – Uma pessoa tímida, ou covarde. Introduzido em 1933 pela autora americana Dorothy Parker em seu conto ‘The Waltz’ em que o usou a expressão para definir ‘a maioria dos homens’.