Os monstros e criaturas mais subestimados da literatura

POSTADO POR: admin sáb, 05 de dezembro de 2015

Temos que concordar que nem todos os monstros literários desfrutam do mesmo nível de popularidade, por mais que habitem o mesmo gênero. É claro que os vampiros e lobisomens dominam todos os holofotes do mercado, mas é sempre importante guardar um espaço reservado para outras criaturas igualmente fascinantes da literatura mundial.

Para relembrar alguns destes monstros literários e não deixar que caiam no mais completo ostracismo, abaixo separamos exemplos que deveriam ganhar mais valor dentro da cultura pop:
Múmia
O monstro subestimado que primeiro vem à mente é sempre a temerosa múmia. Existem diferentes tipos de múmias, é claro, mas a múmia mas popular certamente é a egípcia, que vem carregada com uma mitologia de túmulos amaldiçoados, mortes misteriosas, e histórias antigas.
Goosebumps: A Maldição da Tumba da Múmia, de R. L. Stine
Gabe esta se sentindo terrivelmente entediado ao visitar o Egito com seus pais, mas isso muda quando seus pais recebem uma chamada do trabalho em Atlanta e deixam Gabe com a chance de se divertir com seu tio Bem nas pirâmides.
Depois de serem pegos, Gabe e sua prima, pelo tio Bem, andando sozinhos pela pirâmide, eles resolvem se aventurar novamente sozinhos até o museu quando o tio é informado que dois dos seus funcionários foram encontrados em estado de choque nas pirâmides.
No museu, Gabe e Sari são perseguidos por Ahmed, funcionário do Ben, que tentou a avisar a todos sobre a maldição da múmia (Editora Fundamento).
Golem
O Golem é um ser artificial mítico, associado à tradição mística do judaísmo, particularmente à cabala, que pode ser trazido à vida através de um processo mágico. A criatura é uma possível inspiração para outros seres criados artificialmente, tal como os homunculus na alquimia.
O Golem, de  Gustav Meyrink
Esta é a obra mais conhecida de Gustav Meyrink, inspira-se na criação relatada da Gênese. No começo de nossa era alguns rabinos quiseram imitar Deus e acharam que poderiam criar um ser vivo e inteligente,valendo-se de fórmulas mágicas.
Amassando certa quantidade de barro vermelho era possível criar um homem pronunciando ao contrário certas combinações criadas por uma seita chamada Chassidim. Escritores alemães do século XIX exploraram bastante este mito e , um pouco mais tarde,alguns autores franceses modificaram a lenda.
Gustav Meyrink é, sem dúvida,o mais inquietante entre todos (Editora Hermes).
Jinn
Normalmente traduzido como ‘gênio’ na religião pré-islâmica e muçulmana, uma entidade sobrenatural do mundo intermediário entre o angelical e o humano, geralmente associado ao mal, que rege o destino de alguém ou de um lugar; embora sejam também descritos de um modo inteiramente virtuoso e protetor.
Golem e o Gênio, de  Helene Wecker
Os confrontos e as barreiras vividas por duas culturas tão próximas, ainda que aparentemente opostas. Em Golem e o Gênio, premiado romance fantástico que a DarkSide® Books traz ao Brasil em 2015, o leitor se transporta à Nova York da virada do século XX, em uma viagem fascinante através das culturas árabe e judaica. Seus guias serão poderosos seres mitológicos. 
Chava é uma golem, criatura feita de barro, trazida à vida por um estranho rabino envolvido com os estudos alquímicos da Cabala. Ahmad é um gênio, ser feito de fogo, nascido no deserto sírio, preso em uma antiga garrafa de cobre por um beduíno, séculos atrás. Atraídos pelo destino à parte mais pobre de uma Manhattan construída por imigrantes, Ahmad e Chava se tornam improváveis amigos e companheiros de alma, desafiando suas naturezas opostas. Até a noite em que um terrível incidente os separa. Mas uma poderosa ameaça vai reuni-los novamente, colocando em risco suas existências e obrigando-os a fazer uma escolha definitiva. O romance de estreia de Helene Wecker reúne mitologia popular, ficção histórica e fábula mágica, entrelaçando as culturas árabe e judaica com uma narrativa inventiva e inesquecível, escrita de maneira primorosa. 
Golem e o Gênio foi eleito uma das melhores fantasias históricas pelo Goodreads e ganhou o Prêmio da VCU Cabell de Melhor Romance de Estreia (Editora DarkSide® Books).
Súcubo
O Súcubo é um um demônio com aparência feminina que invade o sonho dos homens a fim de ter uma relação sexual com eles para lhes roubar a energia vital. O súcubo se alimenta da energia sexual dos homens e coleta seu esperma para engravidar a si mesma ou a outros súcubos, e quando invade o sonho de uma pessoa ele toma a aparência do seu desejo sexual e suga a energia proveniente do prazer do atacado.
O Covil do Verme Branco, de Bram Stoker
Uma série de eventos misteriosos e inexplicáveis despertam o interesse do jovem Adam Salton enquanto estava hospedado na casa de seu tio-avô, Richard. Com o intuito de resolver estes mistérios que acabam vitimando crianças e animais da região, Adam acaba se envolvendo numa rede que o leva cada vez mais perto de algo sobrenatural.
Nessa história, Bram Stoker é quase capaz de criar uma versão feminina do seu próprio Drácula, ao apresentar uma criatura sedutora e letal, e associá-la a figura fascinante de uma serpente.
O Covil do Verme Branco foi publicado originalmente em 1911, na Inglaterra, e depois republicado com partes editadas em 1925. Trata-se de um clássico cult do terror e mais uma grande obra de Abraham “Bram” Stoker que virou filme, chegando às telas do cinema em 1988 (Editora Labareda).
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