O Último Homem Bom (A. J. Kazinski)
O principal elemento distinto desta obra é que, diferente do comum, os heróis destra trama não perseguem um perigoso criminoso, mas sim as suas vítimas, identificadas apenas como as pessoas mais justas e humanitárias do globo. Em todo o mundo surge relatos sobre estranhas mortes cujo a única relação entre os alvos é a excelente reputação de ‘homens bons’. Um alerta é emitido para as principais cidade do planeta, e inicia-se então uma busca frenética das policias locais para localizar os últimos sobreviventes com tais características.
Em Copenhague acompanhamos a busca do detetive Bentzon. Durante anos treinado para sempre enxergar apenas o que há de pior no ser humano, ele se vê frente a necessidade de desconstruir todo o seu aprendizado para concluir a difícil tarefa de encontrar a suposta vítima de um crime que ainda se desenha.
Em meio a diversas tentativas frustadas, ele já está prestes a desistir do caso quando o seu caminho cruza com uma cientista geniosa que desembaça a sua visão e exibe a capacidade brilhante de ligar as pontas soltas dessa trama instigante.
Apesar de apresentar um roteiro instigante, em alguns momentos a obra exala uma certa lentidão aprisionada em termos técnicos que podem incomodar os leitores menos experientes, mas que não atrapalham a agilidade da trama devido ao ritmo comprimido pintado pelos autores.
Com uma narrativa amparada por belos cenários que variam entre Veneza e Copenhague, a obra tenta apresentar um enredo linear e visceral, do tipo que não deixa o leitor pegar ar entre um capítulo e outro. Um Thriller que certamente cumpre tanto os requisitos básicos dentro do gênero, quanto a missão de apresentar algo totalmente novo para os leitores.
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