O Trono de Diamante (David Eddings)

POSTADO POR: admin seg, 04 de abril de 2016

Atenção Cavaleiros e Damas uma batalha épica do bem contra o mal está para começar, afiem suas espadas e levantem seus escudos pela glória de Eosia! Prepare-se para ser envolvido completamente pelo mundo de Sir Sparhawk, cavaleiro da Ordem Pandion e campeão da Rainha que acometida por uma misteriosa doença corteja perigosamente os portões da morte. Sparhawk é a epitome do cavaleiro medieval banhado em honra, mas que ocasionalmente toma decisões e passa por situações nem tão honradas assim, mas sempre pelo bem de seu reino, amigos e de sua rainha.
Ajudado por uma bela e atemporal feiticeira, uma misteriosa criança com predileção por ficar descalça e não permanecer onde mandam, um garoto com a mão mais leve de Elenia, a propósito seria bom agora que mencionamos que todos olhem se suas carteiras ainda estão ai, e um fiel e corajoso escudeiro que jamais o abandona Sparhawk precisa correr contra o tempo em busca de uma cura, do contrário todo o reino desmoronará e cairá das mãos do pérfido primado Annias, um clérigo inescrupuloso que planeja tomar para si o controle de Elenia.
O gênero literário que talvez mais faça sucesso é o de “Capa e espada”,
histórias de ficção fantástica envolvendo magia, seres misticos e
mitológicos e invariavelmente uma batalha do bem contra o mal, em ‘O Trono
de Diamante’
(Editora Alpeh, 408 páginas) 
David Eddings cria um mundo e uma aventura exatamente
assim, só que melhor.

Inicialmente talvez você, caro leitor, não se prenda a história, ela realmente demora um pouco para engrenar mas quando você menos esperar estará cavalgando ao lado de Sir Sparhawk e de sua comitiva pelas estradas de Eosia, ou nas ruas de Cimmura, ou ainda quem sabe ajudando Sephrenia a lançar algum poderoso feitiço. Como tem parecido moda atualmente o livro trás um mapa relativamente detalhado de Eosia para os mais detalhistas que, como nós do DpM, gosta de medir distâncias e acompanhar de perto a trajetória do protagonista.

A narrativa, tirando o pequeno atravancamento inicial, flui com facilidade e não trás muitas reviravoltas, até porque se trata do volume inicial de uma trilogia, outra coisa que também tem virado norma dentro do gênero, mas é preciso certa atenção a detalhes da trama, e talvez alguns post-it estrategicamente posicionados para reler essa ou aquela passagem pela qual você passou sem dar a atenção devida.
De tamanho regular para o gênero, a obra não cansa o leitor em momento algum,  mesclando passagens sérias e algumas engraçadas você se pegará rindo,
fervendo de ódio e esperançoso entre muitos outros sentimentos até o
final do livro.
Para as Damas, tememos informar que romance não é o foco do livro, pois é, nada de romance e flerte em acampamentos a meia luz, há embora uma ou outra insinuação que mereça atenção e mais um marca página mental para futura consulta, mas isso em nada deixa a história desprovida de atrativos para as nobre senhoritas, aproveitando o ensejo falemos das mulheres de Eddings, não há nenhuma que pegue formalmente em espadas como na maioria esmagadora das história medieval.
Voltando aos personagens, cabe a nós falar um pouco mais do nosso herói, Sparhawk é um misto de Stallone com 007 e talvez alguns traços de Aragorn, para não perder a deixa, que muito agradará não somente os homens, mas também as mulheres. Um cavaleiro, um soldado de certa forma endurecido, implacável, mas também um homem envolvente capaz de conquistar a confiança e a espada de outros cavalheiros, inclusive a sua leitor, para a sua causa.
Há um vocabulário relativamente atual, então nada de “Tu” e “Vós”, mas também há palavras, nem todas de fácil pronuncia, originas da própria história, mas relaxe, isso só a torna melhor e apesar de não ser um gênero novo, original sob diversos aspectos.
Então sem mais delongas, o DpM o convoca estimado e corajoso leitor a pegar sua espada, se agarrar com fé a seu deus e lutar ao lado de nossos heróis pelo bem de toda a Eosia e a procura de uma cura para a rainha Ehlana. Estejam certos de que haverá perigos inomináveis e perdas dolorosas, sabemos que nem tudo são rosas, ou talvez no final sejam.
Estão prontos? Avante cavaleiros!
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