O (sub)mundo de Sofia

POSTADO POR: admin sex, 10 de fevereiro de 2012

‘Essa
noite eu vou transar!’

Foi
o que pensei no instante em que vi Sofia dispensar a carona oferecida pelos
últimos freqüentadores que se despediam de nós e da festa que após durar toda
a tarde e parte da noite, finalmente chegava ao fim. Naquela idade não
precisávamos de um ‘bom’ motivo para comemorar e farrear daquela forma, mas
acho que a ocasião era uma exceção. Era algo especial. Poderia ser um
aniversário, um noivado, batizado ou até mesmo um velório, quem se importa com
algo assim quando se tem a certeza de que vai se dar bem ao apagar das luzes?
Estávamos
na casa de um casal de amigos e eu já avisara com certa antecedência que repousaria
por ali mesmo e deixaria pra enfrentar a cansativa viagem de volta pra casa em
duas conduções apenas na manhã seguinte. Não eram raras as vezes que, após
essas nossas ‘celebrações’, eu acabava estirado em cima de um fino colchonete
na sala dos meus amigos. Agora,… Se Sofia tinha o mesmo plano, eu esperava que
ela estivesse disposta a seguir as regras que implicavam na divisão do único colchonete de ‘visitas’.
Conversamos
por mais alguns minutos e terminamos algumas cervejas previamente escondidas
durante a festa, especialmente preservadas para aquele momento after party
Não demorou muito e os donos da casa se recolheram. Antes disponibilizaram tudo que julgaram necessário para passarmos a noite.
Dobrados no sofá estavam dois travesseiros, um lençol, uma coberta e o já
conhecido colchonete. 
É, eles também sabiam, com certeza eu iria transar aquela
noite.
Sofia era uma garota calada que começara a freqüentar o nosso meio a pouquíssimo tempo,
ninguém possuía intimidade suficiente para conhecer algo sobre a moça. Chegou até
o nosso grupo como namorada de um amigo. O relacionamento deles não durou mais
do que um mês e ela acabou sendo adotada pelo nosso ciclo de amizade.
Sua
postura fechada dificultava minha ação e deixava a situação um tanto
constrangedora, parecia que nem os mais cativantes dentre os comediantes
conseguiriam transpor aquela timidez ríspida de Sofia.
-É,
parece que vamos ter que nos virar com o colchonete. Tudo bem pra você?
Ela
me olhou de baixo pra cima e com um olhar submisso moveu a cabeça positivamente
indicando estar de acordo. O que foi muito bom, por que sua outra opção era
dormir no chão.
A
luz se apagou e não demorou que colássemos nossas bocas em um beijo torrencial.
Tudo estava indo como o esperado até que,..
-Aiii,..você
mordeu o meu lábio?
-Machucou?
-Um
pouco,..mas tudo bem.
Não
era o tipo de ousadia que eu esperava de alguém como Sofia, mas até que
gostei. Continuamos com carícias e já não havia mais limites para nossas mãos,
comecei a tentar desatar delicadamente seu sutiã quando me veio uma nova
surpresa.
RAAAASSG!!
-Você
rasgou minha camisa?
-Foi.Tem
problema?
Minhas
roupas sempre foram tão vagabundas quanto às mulheres que eu me envolvia, o
valor da camisa me pareceu irrisório diante do que eu estava prestes a ganhar.
-Tranqüilo,…
Amanhã eu peço uma camisa emprestada pro pessoal pra poder voltar pra casa.
Seus
seios foram libertos e pude segurá-los e logo depois sugá-los. Enquanto curtia
o momento, Sofia percorria minhas costas com os dedos até que…
-Ai,
porra! Tu me arranhou?
-Foi.
Não gostou?
-Não
é isso,…Bem é isso, só que,…Tá saindo sangue.
-Ah,
desculpa gatinho, vou tentar me controlar.
-Tudo
bem,…
Continuamos
de onde paramos. Eu já descia com a língua em direção ao seu umbigo. Sofia se contorcia de prazer. Com um movimento de quadril ela inverteu nossas
posições se colocando por cima e como uma serpente deu um bote no meu peito que
culminou em um chupão.
-Ai,ai,ai,ai,
espera aí, espera aí,… que isso?
-Não
tá gostando?
-Tô.
Quer dizer, acho que estou. Na verdade eu estou meio surpreso. Eu não sabia que
você era assim.
-Assim
como?
-Assim
tão, tão,… diferente.
-Hehehe,..deixa
disso. Você tem camisinha?
Levantei
do colchonete e fui até a mesa onde estavam nossas coisas. Do corredor vinha
uma luz parca que me permitiu localizar facilmente a minha carteira. Abri o
compartimento onde sempre carregava um preservativo, mas antes que sacasse a
camisinha da carteira dei uma boa olhada na minha imagem que refletia em um
enorme espelho logo em frente.
Meus
lábios estavam inchados como seu eu tivesse levado um murro, minhas costas em
carne viva ainda minava sangue como se eu tivesse me engalfinhado com uma onça
e no meu peito se formava uma enorme mancha roxa semelhante a um tiro de bala
de borracha.
Recoloquei
a camisinha na carteira, a carteira no bolso da calça e a calça na mesa. 
Voltei
para o colchonete de mãos vazias.
-Você
não vai acreditar. To sem camisinha.
-Como
assim? Que tipo de homem anda sem camisinha?
-Pois
é,… eu sou um idiota mesmo. Acho melhor a gente dormir. Quer ficar com o
colchonete? Por mim tá tudo bem dormir no chão.
Eu
não transei naquela noite, mas fiquei feliz em sobreviver para transar outro
dia.