O meu blog é sobre o quê mesmo?

POSTADO POR: admin qua, 23 de fevereiro de 2011

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Com o avanço da popularidade desse blog, eu tenho me deparado com vários questionamentos sobre o mesmo. E a pergunta mais frequente tem sido: ‘O seu blog é sobre o quê?’, confesso que ao longo desses 3 anos de existência do blog proferi uma resposta diferente para cada vez que me fizeram tal pergunta. 
Embora eu não tenha pensado no caso durante a confecção do DpM, sempre achei que tal resposta estivesse implícita no título do blog.
Mas agora, com o surgimento de entrevistas em programas de rádio e televisão, percebo que não dá mais pra deixar esse tipo de coisa a cargo das pessoas, notei que infelizmente elas precisam de uma definição pré-aprovada para as coisas porque simplesmente parece que a maioria não consegue criar suas próprias opiniões sobre o que lhes é apresentado, precisam que alguém lhes diga o que é aquilo, ou isso.
Alguns levantam o fato de que nunca sabem direito o que poderão encontrar no blog ao acessá-lo, uma crônica, um conto, um podcast ou apenas mais uma perturbação na Matrix, mas a verdade é que nem mesmo eu sei. Tenho a ciência de que saio em desvantagem se comparado a outros blogs que possuem seus temas e rótulos expressos em seus posts, títulos e até backgrounds, o que facilita muito a vida do leitor. Reconheço que tenho a minha parcela de culpa nessa imensa incógnita, eu deveria sim ter escolhido uma linha clara para esse blog antes de começar a simplesmente ‘dizer’, ou ‘mal dizer’ pela internet.  
Sentei, parei e filosofei atrás de uma resposta para essa questão, e apenas mais perguntas surgiram durante esse processo.
Desde a sua criação, o DpM já passou por várias mudanças em formas de versões, muitas vezes até alterando sua  conotativa para poder acompanhar as minhas próprias transformações, mas claro, sem perder sua essência,…a minha essência.
Refleti a tal ponto mas ainda não sei o que deveria responder nessas horas. Talvez algo como:
“O meu blog é recheado de antíteses cínicas , críticas e debochadas, funcionando como uma espécie de advogado do diabo nas horas mais impróprias. É mais correto afirmar que na verdade ele é mais como um ‘anti-blog’, onde eu falo do ser human. Mas não essa utopia perfeita de criatura à ser almejada pelas religiões, e sim atentando pelo fato de que não somos nada mais do que orgulhosos macacos pelados metidos a besta. “
Não! Acho que nenhum assessor de imprensa aconselharia algo assim.
Como podem ver, parece que não chegarei a lugar nenhum com essas divagações, e as frequentes perguntas continuarão obtendo respostas desencontradas.
Mas e você caro leitor? Acha que consegue definir bem esse ‘anti-blog’ sem apelar para palavras de baixo calão? Me mostra o que tem no crânio.
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