O pop-surrealismo libertino do conto “O bar, o bordel e oito mulheres hedonistas”

POSTADO POR: admin sex, 12 de agosto de 2016

O conto aqui apresentado é, antes de tudo, um registro prazeroso de oito micro-histórias que conquistam o leitor pelo pop-surrealismo libertino presente com muita intensidade no decorrer dessa narrativa insólita, algo diferente e realmente novo na literatura brasileira contemporânea. Um leitor mais atento vai encontrar neste conto de Luiz Neves de Castro as principais referências e motivações desse hino de louvor ao hedonismo do sexo, e por extensão, à vida, já que um não existe sem o outro no imaginário do autor. 
Sinopse: Um fascinante mergulho na vida hedonista, muitas vezes espantosa e instigante de um narrador-personagem que se mantém incógnito até quase o final da narrativa. 
Sem apelações pornográficas, este conto surpreende pelo erotismo apresentado em suas inumeráveis formas: do romântico ao dark, passando pelo surreal, louco e obsceno.  Mais do que um conto erótico, “O bar, o bordel e oito mulheres hedonistas” oferece ao leitor oito micro-histórias de mulheres que se envolvem (mesmo involuntariamente) ao culto e hedonismo do sexo com beleza, lascívia e delicadeza de estilo…

O conto ‘O bar, o bordel e oito mulheres hedonistas’ está disponível para venda clicando aqui, e você pode conhecer mais detalhes sobre a obra e outros trabalhos do autor no blog Carrancas Literárias.

Trecho da obra: 
“No interior do bar, olhos vermelhos vararam a madrugada, não arredam, espreitam acesos os primeiros movimentos da manhã. Na mesa oito, um malandro mediúnico se arrepia, capta minha presença torpe, sente meu perfume de sândalo misturado com chope, odor natural de buceta limpa em dia de mormaço quente. Em transe místico observo as outras mesas, numa delas: adolescentes andróginos, dândis, lésbicas e afins; noutra: Aretino, Sade, ninfetas pervertidas e querubins; noutra: ianomâmis masturbam mulheres magras sedentas, noutra: Safo de Lesbos lambe a vulva de uma virgem-prostituta santa e sinistra; avisto também um painel que recobre a parede do fundo com a imagem de Jesus Cristo, Maria Madalena e os apóstolos numa Santa Ceia profana.”