No dia da mulher, abaixo ao feminismo.

POSTADO POR: admin ter, 08 de março de 2011

Se você frequenta esse anti-blog, tem a ciência de que esse é o último lugar onde encontraria uma homenagem ao dia internacional das mulheres. Mas especialmente para esse dia eu resolvi abrir espaço nesse blog fedido a cueca para uma mulher.
Eu esbarrei com o texto abaixo no blog Malvadas, ele é da autoria de Cíntia Fulador e parece que foi baseado nas palavras da colunista Inês de Castro da Band News FM. O texto vale cada segundo de sua extensa leitura, e quem sabe sendo explicado de forma feminina vocês entendam o que vivo repetindo aqui… só que do meu maldito e brutal jeito.
“Prezada Inês de Castro,
Ouvi hoje sua coluna em que você fala sobre a ignorância de alguns jovens alemães que acham que o muro de Berlim não deveria ter caído. Eles alegam que o comunismo era muito melhor. Que o comunismo é um ideal, etc. E, concordo com você, as coisas não são bem assim…
Logo após, você fala das meninas mais novas que atacam o feminismo e detestam as feministas pois, segundo elas, as mudanças que houveram não são legais, etc, etc…. e então você diz que elas precisam ler mais, ter conhecimento, assim como os jovens alemães.
Agora, neste ponto discordo de você. Talvez você esteja mal informada sobre o Feminismo, sobre o que é, e qual sua finalidade!
Está patente (e só não vê quem não quer), que o Feminismo, em pouquíssimo tempo, conseguiu implodir uma instituição sagrada e maravilhosa, que durou cerca de 5.000 anos: a família. Nesse ponto, estou de acordo com essas meninas “novas”: o Feminismo é uma doença insana e radical.
Lógico que concordo que tivemos vários benefícios, como, direito ao voto, entrada no mercado de trabalho, direitos e deveres iguais, etc, etc, etc. Porém, a igualdade de direitos e de deveres simplesmente ficou para trás. À custa de um discurso político agressivo, hipócrita, e maquiavélico, nós mulheres estamos hoje muito melhor que os homens! E não me venha com aquele “discursinho” ridículo que mulher ainda ganha menos! Olhe ao seu redor e verá como o homem acabou sendo aniquilado!
No campo político jurídico, temos mais direitos e privilégios que os homens: isenção do serviço militar, aposentadoria com menos tempo de contribuição, aposentadoria com menos tempo de serviço, direito de aquisição exclusiva da propriedade imóvel nos programas habitacionais da CDHU, COHAB, e CEF, foro privilegiado nas ações judiciais de família, e agora a Lei Maria da Penha, que “arrebenta” com o homem em instantes.
Essa lei, considerada como “a melhor lei já feita” (para as mulheres, é claro), é capaz de expulsar o marido de sua própria casa, em questão de horas, colocá-lo na cadeia por dias ou semanas, e determinar seu afastamento físico da companheira (como um verdadeiro animal), sob pena de imediato encarceramento! Tudo isso, mediante simples alegação da mulher, que, aos olhos da lei, é a grande e eterna vítima do animal monstruoso chamado homem!

Por outro lado, se mulher quiser, pode espancar o marido até a morte, de todas as formas e maneira possíveis, porque a referida lei não se aplica a ela (e não me venha dizer que mulher não agride homem). Portanto, onde estão os direitos e deveres iguais?
No campo político institucional, somos alvos de centenas (para não dizer milhares) de políticas públicas e privadas, direcionadas especialmente para nosso desenvolvimento e bem estar! Temos milhares de hospitais da mulher, delegacias da mulher, dia da mulher, comitês da mulher, associações de defesa de mulheres, secretarias especiais de defesa das mulheres, programas de desenvolvimento profissional, além de uma hiper super mega exposição na mídia, sempre sob o prisma da valorização e do engrandecimento!
Por outro lado, o que tem os homens? Nada, simplesmente nada. Basta ligar a TV, o rádio, a Internet, ou abrir o jornal ou as revistas semanais, para ver sempre o mesmo odioso discurso! Nele, a mulher é sempre associada a atributos positivos (linda, forte, sensível, dedicada, corajosa, batalhadora, justa, mediadora, harmoniosa, conciliadora, bem sucedida, correta, etc): enfim, a esperança de uma sociedade justa e harmônica! Por outro lado, o homem é sempre associado a atributos negativos (bruto, tosco, violento, chulo, sujo, beberrão, briguento, tarado, desequilibrado, etc): enfim, o excremento da sociedade! Ora, isso é igualdade de direitos e deveres? Isso é igualdade de tratamento, conferida pela mídia?
No campo educacional e profissional então, aqui em São Paulo a coisa já desequilibrou há muito tempo! Nas universidade, somos quase 75%. Nas empresas, somos 60%! Nos cargos de comando (supervisão, chefia, gerência), somos 70%! Na advocacia, somos maioria! No sistema judiciário, somos maioria! Na medicina, somos maioria! Em todas as boas profissões, somos maioria (dados que pesquisei em revistas das entidades de classe e outras fontes). Aposto que aí na redação da Band News não é diferente: SOMOS MAIORIA!
Outro dia mesmo (há uns 2 anos atrás), o diretor de jornalismo da Bandnews, André Luiz Costa, disse todo orgulhoso que a redação da Band News era composta por 80% de mulheres!! Pobre coitado! Não percebeu que, logo, logo, será trocado por uma linda e talentosa jornalista, e que, em questão de poucos anos, o staff da Band será 100% feminino!
E ainda tem feminista dizendo que a mulher ganha menos (aiii, coitadinha)! Menos onde?? Aponte-me uma única mulher, aqui em São Paulo (pois é aqui que vivemos), que trabalhe na mesma empresa, na mesma função, e pelo mesmo período de tempo, que ganhe menos que um homem! Aponte-me!
As feministas, imbuídas de um ódio incontrolável pelo sexo masculino, simplesmente deturpam os dados estatísticos: comparam o salário da diretora que acabou de assumir o cargo, com o do diretor que está no cargo há trinta anos! Ou então, comparam os salários de empregados que ocupam funções diversas, em períodos diversos! Ou então, pior ainda, comparam dados estatísticos do Acre e de Rondônia, citando-os como se fossem aqui! Já vi feministas apontarem dados estatísticos da Arábia Saudita, como motivo para a busca insana de mais direitos, mais privilégios, mais benefícios, mais direitos, mais privilégios, mais benefícios, mais direitos, mais privilégios, mais benefícios!
E os homens, como estão? Quem os defende? Eu, particularmente, não conheço ninguém que os defenda! Não há pesquisas sérias sobre a derrocada do homem, mas, há sinais evidentes de sua decadência e queda! São apenas 25% dos universitários aqui em nosso Estado, o que equivale a dizer que, em alguns anos, estarão fadados a empregos brutos, sujos e mal remunerados!
 São as maiores vítimas da violência urbana: quase 90%! São a esmagadora maioria dos mendigos e indigentes: mais de 90% (olhe nas ruas e verás)! São a maioria dos desempregados aqui em São Paulo! Aliás, dados oficiais nos dizem que as mulheres já são maioria entre os “chefes de família”. Mas, omitem que as famílias sustentadas por mulheres são, na sua grande maioria, mãe e filhos, sem a figura paterna. Figura paterna que, na maioria das vezes, é simplesmente expulso de casa, como um animal fétido e asqueroso.
Como disse mais acima, acho que vocêestá mal informada sobre o Feminismo: deveria consultar fontes fidedignas e imparciais, e não fontes políticas. O feminismo não é nenhum pensamento filosófico positivista, como amiúde é pregado pela mídia. Nem tampouco um movimento que busca a igualdade entre os sexos. O Feminismo é uma ideologia política radical, que busca a eliminação do homem de todas as esferas de poder (político, social, e econômico), que prega o ódio contra o sexo masculino, e que se vale do famigerado e ridículo “discurso de vítima” para alcançar seus objetivos! Através de agressivo e incessante movimento político, conseguiu que a situação se invertesse: hoje, discriminado é o homem! Infelizmente, pouca gente percebeu isso! E não me venha dizer que isso é fantasioso ou irreal, pois, há lastro científico para o que estou dizendo.
Agora, o que tudo isso tem a ver com a família? A resposta é simples. Graças a Deus, sou muito bem casada, tenho um marido lindo e maravilhoso, e sou muito feliz! Porém, a maioria das minhas amigas (e das mulheres em geral), na minha faixa etária (entre seus 30 e 40 anos), estão saboreando os frutos podres do Feminismo: sozinhas, amarguradas, amargas, revoltadas com os homens, depressivas, e infelizes!
E não venha me dizer que os homens não querem nada sério! Durante 5.000 anos, o homem foi o provedor da casa, o bem sucedido, o dominador, o independente. E, mesmo sendo regente da sociedade, sempre se casou, sempre sustentou a mulher, e os casamentos duravam para sempre! Agora, que somos independentes, bem sucedidas, e coroadas por uma imensa lista de benefícios e privilégios, o discurso subiu à cabeça (creio que algumas nem percebem)!
Ademais, todos os trabalhos científicos apontam que o Feminismo foi o principal fator para a solteirice feminina e a solidão urbana. Eu mesma, tenho dezenas de reportagens sobre o tema!
Em síntese, é uma delícia ser mulher nos dias de hoje! Adoro ser mulher: direitos, privilégios, benefícios, hipervalorização na mídia, milhares de entidades para me defender, preferência no mercado de trabalho, preferência nos cargos comissionados, imagem positivada em todos os veículos de comunicação, etc, etc, etc, etc!! Como mulher, acho isso tudo ótimo ……. mas …… NÃO É JUSTO! NÃO É CERTO!! Sempre defendi a igualdade entre os sexos, e isso que temos hoje não pode ser classificado como igualdade!
Sou sua fã, mas defender o Feminismo é pior do que defender Stalin e justificar os milhões de crimes que ele patrocinou! Reveja seus conceitos, cara Inês, enquanto há tempo! Senão, mais cedo ou mais tarde, você vai acabar destruindo seu próprio casamento!
Abraços!”
Cíntia Fulador
Arquiteta, casada e feliz, de São Paulo
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