Lugares mal assombrados para se conhecer em SP

POSTADO POR: admin qua, 24 de julho de 2013

Já faz um tempo que resido na Terra da Garoa, mas é claro que essa cidade cinzenta não cansa de me surpreender, desde situações socioculturais bem simples como as que narro na série ‘Coisas que um carioca nunca vai entender em SP’ , mas também por fatos bizarros como esses que descobri recentemente, e agora compartilho com vocês.
Então, para aqueles que gostam de fazer um tour meio diferente (e possuem coragem suficiente), conheçam agora alguns lugares mal assombrados de SP.
Edifício Joelma
Em fevereiro de 1974 aconteceu um incêndio no Edificio Joelma que, segundo perícias, foi causado por curto-circuito em um equipamento de ar-condicionado, ocasionando cerca de 179 mortes e 300 feridos.
Uma das tragédias que mais impressionou foi o fato conhecido como Mistério das Treze Almas. Na hora do incêndio, 13 pessoas tentaram escapar por um elevador, mas não obtiveram sucesso, morrendo carbonizadas. Devido ao estado dos cadáveres, os corpos não foram identificados, pois naquela época ainda não existia a análise de DNA. Todos foram enterrados lado a lado no Cemitério São Pedro.
Onde: Avenida Nove de Julho, 225 – Centro / República
Castelinho da Rua Apa
O Castelinho da Rua Apa é uma casa abandonada na cidade de São Paulo que foi palco em maio de 1937 de um assassinato envolvendo Álvaro Reis que matou seu irmão e sua mãe, tirando a própria vida em seguida.
Entretanto, este rapaz teria sido encontrado com duas balas na cabeça, fato pouco comum em casos de suicídio.
A polícia acredita que existiu uma quarta pessoa envolvida no crime, mas nada foi comprovado. Até hoje a casa é vista como mal assombrada e o crime nunca foi resolvido.
Onde: Rua Apa, 236 – Santa Cecília 
Capela dos Afiltos
Localizado no bairro da Liberdade, a capela foi construída no primeiro cemitério público da cidade – Cemitério dos Aflitos -, onde eram enterrados criminosos, escravos doentes e indigentes.
Próximo a Capela dos Aflitos, onde é a atual Praça da Liberdade, ficava a forca da cidade de São Paulo. Nela aconteceu o enforcamento do soldado Francisco José das Chagas, o “Chaguinha”. Em sua execução a corda rompeu duas vezes e o público que assistia atribuiu isso como “milagre”. Seria um milagre, mesmo?
Há rumores de ruídos estranhos e fantasmas nos depósitos entre os moradores próximos a casa.
Se você ficou bolado com essa, imagina a minha cara quando descobri que moro a poucas quadras do lugar e passo pela frente dessa capela frequentemente, mas ignorava o fato.
Onde: Rua dos Aflitos, 70 – Sé 
Edifício Martinelli
Entre 1947 e 1960, dois assassinatos aconteceram no local – no primeiro,  um menino foi estrangulado e jogado no poço do elevador por um assassino chamado Meia Noite. No segundo, cinco bandidos estupraram e mataram a menor Márcia Tereza em um dos apartamentos.
Existe também uma lenda de que uma mulher loira e sem rosto caminha pelo prédio durante a noite. Também há relatos de portas de armários que batem sem uma explicação lógica.
Onde: Avenida São João, 35 – Próx. ao Metrô São Bento
Casa da Dona Yayá
O local abrigou durante mais de três decadas Sebastiana de Mello Freire, popularmente conhecida como Dona Yayá. Ela foi a única herdeira de uma das famílias mais ricas de seu tempo.
Considerada louca na década de 1920, por decisão judicial, teve que se mudar para o casarão que ficava numa chácara isolada do centro da cidade.
A construção foi adaptada para o seu tratamento psíquico. Dona Yayá morreu em 1961, mas reza a lenda que seu espírito ainda paira sobre o local.
Onde: Rua Major Diogo, 353 – Bela Vista
Theatro Municipal
Como todo teatro antigo, este também parece ter algo de macabro. Segundo crenças, os espíritos dos artistas que se apresentaram nos palcos do estabelecimento perambulam pelas dependências do local.
Alguns vigias e funcionários que trabalham no período noturno dizem já terem visto luzes acenderem sozinhas, escutado o dedilhar no piano e percebido movimento nos camarins e no palco, enquanto o local está vazio.
Onde: Praça Ramos de Azevedo, s/ nº – Centro 

como visto em guia da semana