Livros que inspiraram músicas do Iron Maiden

POSTADO POR: admin ter, 01 de outubro de 2013

Que o Heavy Metal e a literatura, volta e meia, flertam entre si, é coisa que todo mundo já sabe e assunto que até foi abordado por aqui na postagem Músicas Inspiradas na obra de Tolkien

E seguindo este rastro de querência entre as partes, em uma pesquisa pela rede acabei descobrindo outra interessante co-relação entre ambas as formas de expressão. Sim meus caros, preparem-se para ‘ler’ a discografia de uma das maiores bandas de metal do planeta, o Iron Maiden.
Caso você ainda não saiba, parte das músicas da Donzela de Ferro foram inspiradas em grandes obras literárias, e algumas são tão pesadas quanto o som do Iron.
Veja abaixo a lista com alguns dos livros que tiveram suas histórias, ou temas, musicados pela banda inglesa:
-O Fantasma da Ópera, de Gaston Leroux
Música: Phantom Of The Opera
Durante anos o teatro de Paris tem abrigado e atendido aos caprichos do misterioso Fantasma da Ópera. Agora, apaixonado por uma jovem e inexperiente cantora, ele decidiu que é a vez de Christine Daae brilhar. 
Se suas exigências não forem atendidas, tudo estará perdido!
Aterrorizante obra, sucesso nas telas do cinema e consagrado musical nos teatros da Broadway, “O Fantasma da Ópera” desafia o tempo e continua encantando os leitores. 
Recomendável para leitores com coração forte.

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-Assassinatos da Rua Morgue, de Edgar Allan Poe
Música: Murders in the Rue Morgue
O personagem central deste conto, o francês Monsieur C. Auguste Dupin, através de um sistema próprio de dedução baseado na sua profunda capacidade de observação dos fatos, é capaz de ler os pensamentos do seu interlocutor e desvendar um dos mais intrincados e misteriosos casos de assassinato já enfrentado pela polícia francesa: o bárbaro duplo assassinato de mãe e filha num apartamento na rua Morgue. 
Meio século depois, Conan Doyle tomou emprestada a alma de Dupin para criar seu Sherlock. 
A partir daí o gênero caiu no gosto do público e os grandes personagens se multiplicaram.
Um verdadeiro clássico!
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-Duna, de Frank Herbert
Música: To Tame A Land
A vida do jovem Paul Atreides está prestes a mudar radicalmente. Após a visita de uma mulher misteriosa, ele é obrigado a deixar seu planeta natal para sobreviver ao ambiente árido e severo de arrakis, o planeta deserto. Envolvido numa intrincada teia política e religiosa, Paul divide-se entre as obrigações de herdeiro e seu treinamento nas doutrinas secretas de uma antiga irmandade, que vê nele a esperança de realização de um plano urdido há séculos.
Ecos de profecias ancestrais também o cercam entre os nativos de arrakis. Seria ele o eleito que tornaria viáveis seus sonhos e planos ocultos? Ao lado das trilogias fundação, de Isaac Asimov, e o senhor dos anéis, de J. R. R. Tolkien, Duna é considerada uma das maiores obras de fantasia e ficção científica de todos os tempos. Um premiado best-seller já levado às telas de cinema pelas mãos do consagrado diretor David Lynch.
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-A Balada do Velho Marinheiro, de Samuel Taylor Coleridge
Música: Rime Of The Ancient Mariner
“A Balada do Velho Marinheiro” é o mais longo e emblemático poema do inglês Samuel Taylor Coleridge que, junto com seu conterrâneo William Wordsworth, é fundador do Romantismo. 
O olhar apurado para a natureza externa, ao mesmo tempo centrado numa visão interna do artista como criador individual supremo nos oferece imagens poéticas em que a pintura verbal é mais psíquica que visual. A imagem é muito mais fruto da imaginação. 
Experimentam-se, nesta fase inicial do Romantismo, inovações tanto de conteúdo quanto de estilo e percebe-se uma preocupação com o místico, o subconsciente e o sobrenatural.
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-Moonchild, de Aleister Crowley
Música: Moonchild
Um ano antes do início da I Guerra Mundial, uma jovem chamada Lisa la Giuffria é seduzida por um mago branco, Cyril Grey, e convencida a ajudá-lo em uma batalha mágica contra um mago negro. Grey tenta elevar o nível de sua força impregnando a garota com a alma de um ser etéreo – a filha da lua. Para conseguir isso, ela terá que ser mantida em um ambiente isolado, e muitos rituais mágicos preparatórios serão realizadas. O mago negro Douglas está empenhado em destruir os planos de Grey. 
No entanto, os motivos reais de Grey podem não ser o que parecem. Os rituais “moonchild” são realizados no sul da Itália, mas as organizações ocultas são baseados na França e na Inglaterra. Quando a grande guerra começa, os magos brancos apoiam os Aliados, enquanto os magos negros apoiam as Potências Centrais.
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-Júlio César, de William Shakespeare
Música: The Evil That Men Do
A tragédia shakespeariana Júlio César, escrita entre 1598 e 1599, é a primeira do autor a tratar da história romana. Produzida ainda no início da carreira do bardo, reflete a necessidade, por parte do autor, de buscar na história antiga subsídios para sua compreensão do mundo e do humano.
Nessa peça em cinco atos, é retratada a queda de Júlio César: o complô contra ele, o seu assassinato, a traição de Brútus e a fúria indignada de Marco Antônio, seu fiel seguidor, que protagoniza em Júlio César um dos mais célebres monólogos da história do teatro. 
O texto trata de grandes homens – César, Marco Antônio, Cássio, Brútus, Otávio –, da cobiça pelo poder, da natureza psicológica do forte e do fraco, da traição e da lealdade e das ironias da História.
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-O Nome da Rosa, de Umberto Eco

Música: Sign Of The Cross

Durante a última semana de novembro de 1327, em um mosteiro franciscano italiano, paira a suspeita de que os monges estejam cometendo heresias. 
O frei Guilherme de Baskerville é, então, enviado para investigar o caso, mas tem sua missão interrompida por excêntricos assassinatos. 
A morte, em circunstâncias insólitas, de sete monges em sete dias, conduz uma narrativa violenta, que atrai por seu humor, crueldade e sedução erótica.
E cá pra nós, uma das minhas músicas favoritas do Iron.

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-No Coração das Trevas, de Joseph Conrad
No coração das trevas é resultado da experiência pessoal de Conrad, no Congo, em 1890, e constitui uma das narrativas ficcionais mais complexas e extraordinárias de toda a literatura inglesa. 
A exemplo de Charlie Marlow, narrador principal da obra, Conrad, ainda criança, contemplara um mapa e decidira um dia visitar o coração da África. 
Os abusos praticados na exploração colonial e presenciados pelo escritor deixaram-no profundamente abalado, conferindo-lhe uma visão crítica quanto à base moral das explorações coloniais e das atividades comerciais conduzidas nos países recentemente “descobertos”, e colorindo-lhe para sempre a imaginação ficcional.
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-Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley
Música: Brave New World
Ano 634 D.F. (depois de Ford). O Estado científico
totalitário zela por todos. Nascidos de proveta, os seres humanos
(precondicionados) têm comportamentos (preestabelecidos) e ocupam lugares
(predeterminados) na sociedade – os alfa no topo da pirâmide, os ípsilons na
base. A droga soma é universalmente distribuída em doses convenientes para os
usuários. Família, monogamia, privacidade e pensamento criativo constituem
crime. Os conceitos de ‘pai’ e ‘mãe’ são meramente históricos. Relacionamentos
emocionais intensos ou prolongados são proibidos e considerados anormais. A
promiscuidade é moralmente obrigatória e a higiene, um valor supremo. Não
existe paixão nem religião. 
Mas Bernard Marx tem uma infelicidade doentia –
acalentando um desejo não natural por solidão, não vendo mais graça nos
prazeres infinitos da promiscuidade compulsória, Bernard quer se libertar. Uma
visita a um dos poucos remanescentes da Reserva Selvagem, onde a vida antiga,
imperfeita, subsiste, pode ser um caminho para curá-lo.
-Fruto de pesquisa na internet com várias fontes consultadas.