Livros proibidos que na verdade não existem

POSTADO POR: admin seg, 29 de setembro de 2014

Ao longo da nossa história as pessoas sempre vem tentando impedir outras pessoas de lerem livros que consideram imoral, antiético ou simplesmente perigosos, e parece que a arte imita a vida nesses termos também. 

Inspirado no fato, percebemos que garantir a liberdade de ler exigiu incansáveis esforços de muitos ‘livreiros’ e bibliotecários da ficção. Abaixo você encontrará alumas obras literárias que foram banidas, reprimidas ou questionadas, mas que, na verdade, nunca existiram.
O Necronomicon (das obras de HP Lovecraft)
Tendo a sua primeira citação originada no conto ‘The Hound’ de Lovercraft, o Necronomicon seria um livro antigo encadernado com pele e escrito com sangue humano que inclui relatos sobre demônios antigos e os métodos de como invocá-los.
De acordo com Lovecraft, já em 1055, as pessoas se ofenderam com a suposta existência de um livro que permitia qchamar Cthulhu de sua prisão eterna para destruir a humanidade.
Agora, apesar do fato do Necronomicon ser claramente uma invenção de Lovecraft, ele ficava muito feliz em deixar que as outras pessoas construíssem esse conceito atrás do mito de Cthulhu. Devido a isso, um grande público acreditou que o Necronomicon fosse um livro de verdade – e passaram a buscar uma cópia do mesmo. Particularmente eu sou contra a censura, mas sinto que alguém que esteja desesperado para pôr as mãos em um grimório demoníaco, não planeja usá-lo para alguma coisa boa.

Os Segredos da Arte das Trevas (Harry Potter de JK Rowling)

Os Segredos da Arte das Trevas por Owle Bullock, é um livro que aparece em Harry Potter e as Relíquias da Morte, e contém detalhes sobre como fazer uma Horcrux. O livro ficava na seção restrita da biblioteca de Hogwarts, mas foi removido por Albus Dumbledore quando ele percebeu que um de seus alunos gastava um tempo considerável contemplando a imortalidade e a dominação do mundo.
É certo que o aluno em questão – Tom Riddle – mais tarde veio a ser Lord Voldemort e, embora Dumbledore estivesse certo em seu ponto de vista, removendo o livro da biblioteca ele acabou dificultando para os mocinhos como descobrir uma forma de derrotar Voldemort e os Comensais da Morte. Levando em conta o fato de que Hermione teve o livro em sua posse por mais de um ano e descobriu como derrotar Voldemort ao invés de sucumbiu ao desejo de matar seus amigos para alcançar a imortalidade, isso serve para mostrar que não é o conteúdo do livro que é perigoso, mas a maneira como ele é manipulado.

O Diário de Madalena (O Código Da Vinci de Dan Brown)
Dentre vários itens altamente polêmicos do Código Da Vinci, o documento conhecido como O Diário de Madalena é um texto supostamente escrito por Maria Madalena que abalaria os alicerces do mundo cristão. 
E só para confundir ainda mais a ficção com a realidade, a maioria das pinturas, documentos e obras de arte referidos no Código Da Vinci são reais, mesmo que a sua interpretação e validade histórica sejam motivos de debate. No entanto, não há qualquer menção ao Diário de Madalena antes da publicação de O Código Da Vinci – ele é definitivamente um produto da imaginação de Dan Brown.
The Grasshopper Lies Heavy (O Homem do Castelo Alto por Philip K Dick)
Em ‘O Homem do Castelo Alto’, os nazistas ganharam a 2 ª Guerra Mundial e a América foi tomada pelos japoneses. Nesta história alternativa, há um livro chamado The Grasshopper Lies Heavy, que é em si uma outra história alternativa em que os aliados vencem a guerra. Os nazistas proibiram o livro porque não queriam que as pessoas criassem a esperança de que eles não têm de viver sob o governo opressivo de Hitler.
Para complicar as coisas, embora os Aliados sejam os vencedores no livro, a realidade retratada é muito diferente da nossa, em que Hitler vive para ser julgado em Nuremberg. Isto significa que o The Grasshopper Lies Heavy é uma história alternativa de uma história alternativa da nossa realidade. Acompanhou o raciocínio?
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