Lei quer criar Cigarros Genéricos

POSTADO POR: admin dom, 03 de julho de 2011

O governo da Nova Zelândia está se preparando para seguir a Austrália com uma legislação similar a que será votada no país pela ‘guerra’ contra as fabricantes de cigarros. O governo quer obrigar a indústria do fumo a utilizar uma espécie de embalagem genérica que seria considerada desestimulante do consumo. A Philip Morris iniciou esta semana uma demanda contra o governo da Austrália, por causa de uma lei que bane logomarcas e outras ferramentas de marketing dos maços de cigarros. Todos os maços seriam verde-oliva, e trariam apenas advertências e imagens gráficas sobre o mal que o cigarro pode fazer a saúde – além do nome da marca, em letras “genéricas”.
A Philip Morris, fabricante do Marlboro, disse em nota oficial que a lei trará para a empresa prejuízos de bilhões de dólares. A porta-voz da empresa, Anne Edwards, declarou: “Vamos demandar uma compensação financeira significativa por prejuízos a nossos negócios”.
A empresa já tem disputas com a Noruega e com o Uruguai (onde 80% do espaço no maço, na frente e atrás, é ocupado por imagens e mensagens anti-fumo). O Canadá tem um impedimento para tomar medidas similares à da Austrália: o acordo de livre comércio norte-americano (NAFTA), já que a sede da Philip Morris Internacional é em Nova York.
Os EUA aprovaram recentemente medidas bem parecidas com as do Brasil: mensagens e imagens anti-fumo, mas sem tocar na marca e no layout.
Seria quase como no antigo regime comunista onde carros, roupas, alimentos e vários outros produtos eram padronizados não possuindo se quer variação de cores.
Tentar parecer descolado com uma marca mais cara de tabaco no bolso não vai mais funcionar. Na noite, do pedreiro Derby ao boçal Lucky Strike, todos os maços de cigarros serão pardos.