Julliette Society (Sasha Grey)

POSTADO POR: admin sáb, 13 de fevereiro de 2016

Tirem as crianças da sala. O DpM vai ficar muy, muy caliente… Com vocês, Marina Ann Hantzis.
Não sabe quem é né? Não esquenta, vamos te dar uma mãozinha. Entre naquele site de entretenimento adulto, isso aquele lá mesmo muito acessado nas madrugadas solitárias, ou nem tanto, que se inicia com a vigésima terceira letra do alfabeto, clique em “Search” e faça uma busca por Sasha Grey.
Agora que ambos sabemos de quem estamos falando, vamos a obra, o DpM vai te guiar, cuidado com as escadas.
Se você leu algum(s) dos romances eróticos que invadiram o mercado literário recentemente, talvez pense que já saiba o que vai achar em Juliette Society (Editora Leya, 236 páginas), porém eu garanto, será uma deliciosa surpresa.

Lembra daqueles romances de banca com capas comprometedoras que você via sua tia ler quando criança? Aqueles que ela suspirava quando lia e não te deixava chegar perto? Então, o romance de Sasha está muito, muito longe deles.

A ex, sim, sim, também ficamos tristes com isso, atriz pornô Sasha Grey trás em seu romance de estréia uma história tórrida e com cenas de sexo pecaminosamente explicitas a cada três, quatro páginas, o que sim, deixaria a história relativamente pobre, porém mostrando que sabe o que faz, as cenas de sexo que são abundantes não são gratuitas como em muitos títulos do gênero, elas agem no crescimento psicológico da personagem principal e moldam quem ela se torna no fim do livro.
Sem eufemismos e fugindo dos clichês encontrados nos romances de banca, Sasha chama as coisas, e por coisas eu me refiro as partes pudendas femininas e masculinas, seus fluidos, formas e cheiros, pelo nome, você não vai achar termos como “Sua fenda úmida” ou ainda “Seu firme mastro” neste livro.
Catherine é uma jovem e bonita estudante de cinema com um também jovem e promissor namorado enveredando pelo caminho da política, mas ela tem uma obsessão pelo professor, e essa obsessão é o que vai fazer dela uma irremediável Alice caindo pelo buraco atrás do coelho branco. O coelho branco neste caso atende pelo nome de Anna. Uma loira voluptuosa e sexualmente bem resolvida, ela levará Catherine para conhecer o Mundo das Putarias Maravilhas e a fará perder a cabeça.
A toca desse coelho em particular é um clube do bolinha para pessoas muito, muito ricas (aquele nível de riqueza tão absurdo que não aparece na lista anual da Forbes). Esse é o público da Juliette Society, o nome faz referência a uma personagem de um dos livros do Marquês de Sade, um célebre autor do século XVIII, que se não inventou, deu sentido real a palavra libertinagem.
Logo, você pode imaginar do que se trata a recreação dos membros desse grupo tão seleto. Isso mesmo, sexo. Um clube do sexo para os homens mais poderosos do mundo. Um lugar onde eles podem liberar seu eu que não mostram na sociedade, aquele que fica trancado em uma caixa em baixo da cama.
Transitando entre as mais triviais fantasias sexuais que permeiam o nosso imaginário, desde a fazer sexo em cima da mesa do seu chefe até participar de uma Gang Bang (Para maiores esclarecimento sobre o que é uma Gang Bang, recorra novamente aquele site de entretenimento adulto) passando por cenas BDSM intensas, todo um universo novo é mostrado a Catherine, que o acolhe de braços, e pernas, abertos indo a extremos que ela nunca havia imaginando e descobrindo um lado seu que ela julgava não possuir.
O principal diferencial em relação aos romances do gênero é que a personagem de Catherine não é uma mocinha ingenua, não mesmo. Ela sabe o que é o sexo, ela gosta de sexo e isso vai leva-la cada vez mais para dentro de clube misterioso.
Sexo? BDSM? Nossa DpM, ela é a nova E.L. James?
Não caríssimos, ela não é (Não se engane pelo que está na capa). Ela é mais quente, mais divertida, clara e vai direto ao ponto, G ou não. Em Juliette Society, Sasha mostra que tem potencial para ser tão boa com a caneta quanto é com a … É isso mesmo ai que você completou rimando nessa sua cabecinha suja.
Sem grandes pretensões Sasha Grey estreou muito bem em um livro para adultos, mas alertamos, o livro não é recomendado para leitores com paladares delicados, ou com problemas cardíacos. Se você escolher entrar nesse clube onde a única lei é o prazer, estará por sua conta, e talvez você nem mesmo queira voltar.
Depois não diga que não avisamos.

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