Jogo Macabro

POSTADO POR: admin qua, 20 de março de 2013

Jogo Macabro (Open Graves)
Diretor: Álvaro de
Armiñán
Roteiro: Roderick
Taylor, Bruce A. Taylor
Ano: 2009
País: EUA/Espanha
Atores: Mike Vogel (Cloverfield), Eliza Dushku (True
Lies. Wrong Turn), Ethan Rains (Sin City)
O ano é 2009 e ainda me
pergunto: Como conseguem dinheiro para filmar algo desse tipo? A verdade é que
não precisa ser uma super produção ou algo cheio de efeitos para ser um bom
filme. Ele unicamente precisa de uma história que seja bem apresentada. Por melhor
que sejam os efeitos,  se a história não for boa, ao término, tudo terá
sido em vão. E o que tem de bom em Jogo Macabro? Bem, descobrindo, por favor,
me envie um e-mail. OK, talvez você tenha gostado, nada de errado nisso. Mas é
preciso admitir que o filme tem uma história tanto quanto previsível, cheia de
momentos chatos e do tipo ‘Ok, eu já sei o que
vai acontecer’, 
seguido por
um bocejo.

O jovem Jason, durante
um passeio com um casal de amigos, acaba parando num lugar estranho, onde
encontra um cara estranho que, após um papo ainda mais estranho, o presenteia
com um estranho jogo. Estranho o suficiente para saber que coisa boa não é, correto?
Mas, seguindo a cartilha da obviedade, o mostra aos amigos e, incitado pela
garota dos seus sonhos, aceita jogar.

Um jogo de tabuleiro
cheio de frases estranhas e um tanto quanto mórbidas. Quando parando em
determinadas casas, retiram uma das cartas que podem te tirar do jogo, não sem
antes revelar um trágico fim. OK, é um jogo sombrio. Mas cedo ou tarde as
pessoas começam a morrer exatamente como dito na carta. Teve ou não teve a
sensação de já conhecer isso?

Mas em Jogo Macabro¸ as coisas são muito mais “complicadas” do que parecem.
Em meio a mortes
estranhas, fortalecidas por um enredo forçado e rasamente explicado, exceto
pelo momento em que pesquisam na internet. Ainda somos apresentados ao detetive
Izar, que tenta, a todo custo, entender o por quê daquelas mortes. Em quase
todos esses filmes existe o personagem policial/detetive/ que deseja
determinado objeto e etc… mas neste caso, Izar é o mais deslocado de todo o
filme. Possivelmente, ao assistir, você perguntará: Que cara é esse?  Além
disso, o filme tenta conectar a ficção apresentada a um momento histórico,
criando um símbolo para a presença do mal que se perde logo após ser
apresentado.

E como se não fosse suficiente, além das cenas desnecessárias que tentam criar
complexidades na trama, dois dos momentos de tensão/amor vividos pelo
protagonista e sua amada são de deixar qualquer um com vergonha. Além das
tentativas de criar momentos de alívio em meio a tantas tensões (Oi!!??)… Não
falarei sobre para não estragar a surpresa. E quanto ao final… Não, melhor
não dizer nada.
Os momentos “relevação”
também são um tanto quanto “peculiares”. Assista se estiver curioso ou sem nada
para fazer. E só.

E qual o pensamento que tirei sobre? Que essa brincadeira de maldição
cinematográfica pode resultar em sequelas se você não for forte o suficiente.
Afinal, nunca se espera que, nos dias atuais, nos deparemos com um filme como
este.
Assista o filme
(dublado) dando play no vídeo abaixo: