A inocência cruel das criancinhas….

POSTADO POR: admin qua, 12 de outubro de 2011

Já não se fazem crianças como antigamente. 
E quando digo isso me
refiro a todos os sentidos ( literários ou figurativos)  e interpretações
possíveis que essa frase pode margear. Uma produção em escala industrial de
pequenos mequetrefes de inexperientes mentes afiadas, dotadas de uma crueldade
desenfreada para derrubar o sistema vigente e tomar o seu espaço, nem que seja
a força.
Eles sabem que são mais fortes, mais agis, que contam com o fator
tempo a seu favor e também com o fato de que sempre estamos ocupados demais no trabalho para
ficarmos atentos as suas peripécias. 
No momento que notarem que são maioria não
só dentro de uma sala de aula, mas na sociedade como um todo, seremos alvos
fáceis.
Já se perguntou por que os mais assustadores filmes de terror envolvem
crianças? 
Sejam como fantasmas, possuídas por entidades malignas ou até mesmo
descarnadas como zumbis,… Se sente um calafrio específico quando se imagina
um ser já tão assustador por si, com tamanho poderes sobrenaturais na mão.
Até mesmo o poderoso Vampiro Lestat sofreu com a tempestiva infante Claudia
em Entrevista com Vampiro.
Tenho certeza que os espíritos sabiam do potencial maquiavélico da
pequena Keroline quando a chamaram para a luz em Poltergeist.
E o que dizer do clássico Cemitério Maldito (o primeiro) que atinge
seu auge quando aquele garotinho volta dos mortos com a maldade a flor da pele
de bebe?
O dia das crianças ser tão perto do dia das bruxas pode ser uma
tremenda coincidência. O fato dos infantes se caracterizarem como criaturas vis
para passarem uma noite inteira chantageando e extorquindo os adultos, pode ser
apenas uma metáfora. Mas não creio que minha mãe me chamasse de ‘Meu pequeno
monstrinho’
à toa.