A influencia dos filmes de putaria (parte final)

POSTADO POR: admin ter, 06 de dezembro de 2011

…Confira antes a Parte-1 e Parte-2

Peguei o danado do envelope e fui pra casa. Na quinta me encaminhei para o lugar indicado. Era um duplex como qualquer outro, a não ser pelo fato da luz do primeiro andar ser da cor vermelha e no portão haver um negão de metro e noventa com uns cento e vinte quilos. 
Fiquei com medo, mas mostrei a ele o envelope. Ele riu e me deixou subir a escadaria. Assim que lá cheguei, vi uma mulher de uns quarenta anos estender a mão em minha direção. Fiquei nervoso e quase gaguejando, mas consegui perguntar se ela era a tal Odete. Ela riu, mandou que eu sentasse e pediu a carta. Entreguei e fiquei observando enquanto a mulher lia. Ela parecia profundamente intrigada com o conteúdo do envelope, vez ou outra levantava a vista e me encarava. Ao acabar de ler a misteriosa carta, se levantou e veio em minha direção sem dizer uma palavra sequer. Tirou a roupa, aproximou-se do meu ouvido e falou bem baixinho “Você comanda, garoto”.
Minha primeira vez, os melhores trinta e dois minutos da minha vida. Loucura total. Acho que Odete também gostou. Fizemos coisas que nem eu conhecia. Odete era melhor que qualquer coisa com a qual eu já tinha sonhado. Ficamos alguns minutos deitados e partimos pra a segunda. Depois uma terceira e uma quarta. Quando eu finalmente entreguei os pontos e disse que estava completamente exausto, ela se levantou e começou a escrever. Entregou-me um envelope e se despediu com um beijo em minha testa. Perguntei se poderia vê-la outra vez e ela me respondeu que seria melhor pra mim que nunca mais nos víssemos. Fiquei confuso, mas acatei e fui embora.
Mal podia esperar o momento de ver o doutor velho e careca mais uma vez, e quando o momento chegou, praticamente joguei a carta em seu colo. Enquanto lia, ele começou a suar, tremer e me olhar de modo muito estranho. Até que chegou o momento do diagnostico: Eu tinha ejaculação retardada e … Só! Clinicamente eu não era doente, minha mente era sã. O meu problema era apenas os meus gostos extremos. 
Claramente perturbado, o doutor riu e me disse que até pessoas como eu possuem um par ideal. Desejou-me sorte e me mandou nunca desistir de encontrar alguém como eu.

Procurei em clubes de BDSM, prostíbulos, casas de swing, fóruns na internet, revistas… Em todo lugar. Parecia que eu estava destinado a viver só, até que um dia uma mulher entrou em contato comigo e me disse que nós precisávamos nos conhecer. Topei. 
Ela estava certa, não poderia desejar uma parceira melhor. Faz dois anos que nos casamos, temos um site onde postamos nossas aventuras e ganhamos dinheiro com isso.
Essa semana descobrimos que ela está grávida, adivinhem,…vou ser pai!