A influência dos filmes de putaria (parte 1)

POSTADO POR: admin ter, 22 de novembro de 2011

Eu nem sempre fui assim, houve uma época
na qual eu era um garoto como qualquer outro. Mas tudo mudou no dia em que eu
pus as mãos naquela maldita fita VHS. Não posso dizer que eu era uma criança
inocente, já tinha uns pentelhos e ouvira falar em sexo. Mas ainda não
estava preparado para aquilo.

Era uma fita aparentemente inofensiva, preta como todas as outras, estava
dentro de uma caixa igualmente preta que não possuía nenhuma identificação. Receita para atrair a atenção de pivetes curiosos. Caí como um patinho.
Abri a caixa, peguei a fita e fiquei observando por um bom tempo. Notei que
ela tinha uma fita adesiva tapando o buraco, fiquei ainda mais curioso, e no
seu título havia um nome muito comprido e complicado que o meu inglês de
pré-adolescente só me permitia entender uma palavra: Sweet. Liguei a TV,
liguei o vídeo-cassete e empurrei a fita… segundos depois a imagem começou à
aparecer na tela.

No início vi apenas uma moça – que não
entendi bem o porque, mas estava vestida de colegial, mesmo tendo pelo menos uns vinte
e cinco anos
– entrando em uma padaria cheia de uns salgados estranhos e docinhos
de festa. Deve ser daí o “sweet” da fita, pensei. Ela entrava lá, falava algo pro atendente e esperava ele ir buscar alguma coisa. Ele trazia um
croissant muito escroto e ela metia a mão no bolso e tirava uma nota de 100
dólares, entregava a nota ao cara e antes dele conseguir falar qualquer coisa,
ela metia uma dentada no salgado. Ele não tinha troco pra 100 contos. Eles
ficavam discutindo até que o cara se arretava, saía detrás do balcão, baixava a
porta da padaria e do nada agarrava a moça. Começava a tirar a roupa, abria a
calça do cara e a fricção começava.
Lembro que na hora pensei “Puta que pariu!
É assim que a galera faz pra trepar?!
” e fiquei me imaginando no lugar do cara
indo comprar confeito na barraca da rua de trás. Como era fácil! O filme
continuou rolando e fiquei maravilhado com tudo aquilo. O cara no “oh, Yes” e a
mulher no “oh, my God”, havia descoberto o melhor jeito de se aprender inglês
de todos os tempos. Fiquei impressionado com a força do cara, que pegava a
mulher nos braços e a jogava pra lá e pra cá, a botava de cabeça pra baixo…
coisa de circo. Mal podia esperar em por tudo aquilo em prática. Esperei,
esperei e esperei. Por alguma razão desconhecida as mulheres não gostavam de
propostas como aquela do filme. Pensei em uma explicação plausível para essa
diferença entre a minha vida e a do protagonista e só consegui pensar em duas coisas:
ou eu não tinha um corpo como o dele, ou era ter tamanho em outras partes que era o segredo do negócio.
Como eu era e ainda sou incrivelmente
preguiçoso, malhar estava fora de cogitação. Então eu tinha que dar um jeito em
aumentar em outro lugar. Procurei na internet e descobri alguns
modos de se conseguir isso: Bombinhas, comprimidos e –o que eu achei mais foda
uma massagem chamada “jelq arábico”. Massagem pra aumentar o tamanho penial,
que idéia genial. Lembro que pensei “essa é a punheta do futuro” e tratei de
fazer como os sites diziam, pus as mãos à obra. Até tive resultados, devo ter
ganhado meio centímetro, mas nada que mudasse minha vida de forma significativa.
E as coisas continuaram assim até quase o
final da minha adolescência, quando eu arrumei a minha primeira namorada. Ela
até que gostava de mim, mas me considerava um tarado. Sempre que estávamos a
sós, eu tentava botar em prática o que eu havia aprendido lá atrás com o filme
e mais os upgrades que havia visto recentemente na internet, mas ela sempre me freava.
Maldita! Eu botava a mão, ela tirava. Abria a calça, ela fechava. Mulher
irritante! Nem me lembro de quantas vezes voltei pra casa, cheio de dores nas
“partes baixas” por falta de ação. Mas com o passar do tempo e com a
insistência natural de um garoto virgem a beira do desespero para atender o
chamado da natureza… Consegui! Ela finalmente concordara que era hora do que
ela chamou de “fazer amor”.
E quando o momento decisivo chegou, eu
estava extremamente nervoso. Todo mundo me falou que a primeira vez de um cara
é num instante, então eu me precavi para demorar mais um pouco tomando cerveja.
Mas ainda assim eu estava nervoso, tremia e suava feito louco. Começamos nos
beijinhos e ficamos lá por um bom tempo. Pensei “qual o próximo passo?” e
involuntariamente me lembrei dos filmes que já havia assistido. Daí pra frente
eu deixei minha mente perturbada assumir o controle do meu corpo, eu não era
mais um garoto inseguro, eu era um ator pornô comedor! Peguei minha namorada
dei uns beijos de língua, mordi seu beiço e abri a sua camisa do jeito que os
atores fazem: rasgando-a. Ela ficou assustada, mas sorriu. E se sorriu, gostou.
Tirei-lhe a roupa e meti a boca …