Guia Politicamente Incorreto da Filosofia (Luiz Felipe Pondé)

POSTADO POR: admin sáb, 22 de março de 2014

Curiosamente, o impulso que me levou ao início dessa leitura, nada tem a ver com interesse, curiosidade, sugestão de amigos e nem mesmo o fato de eu já ter acidentalmente lido e resenhado o primeiro livro que deu origem a série, o polêmico Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil. Tenho que dizer que resolvi incluir essa obra em minha prateleira só depois que presenciei uma massante propaganda negativa e desdenhosa feita exaustivamente pela ‘esquerda caviar’ nas redes sociais. E, particularmente, isso me vale mais que qualquer indicação direta ou lista de ‘mais vendidos’. Não sei quanto a vocês, mas nada me estimula mais a iniciar a leitura de um livro, do que a rejeição involucra de quem não o leu.
E foi assim que mergulhei de mente aberta nas páginas de o Guia Politicamente Incorreto da Filosofia (Editora Leya, 230 páginas), do ‘contestado’ Luiz Felipe Pondé.
Antes de tudo, acho que vale a pena sublinhar o subtítulo ‘Ensaio de Ironia’, devidamente impresso na capa da obra, mas cegamente ignorado pelos odiadores não-leitores, nem do livro, e nem mesmo do título. Se tivessem lido sequer a ‘quarta capa’, precisariam de um mínimo de interpretação de texto para saberem o que se espera quando se junta as palavras ‘ensaio’ e ‘ironia’.
O seu conteúdo tem como objetivo único provocar o obtuso. E não é por acaso que cumpre o seu papel atingindo excelentes vendas no mercado nacional. Sendo a ofensa o único dispositivo do inepto, o que não nos falta por aqui são ofendidos para cagarem regras do que deveria ser ‘politicamente’, ou mesmo ‘correto’. Mas que são incapazes de entender o que é ‘ironia’, ou mesmo um ‘ensaio’.
As vezes me questiono se é a palavra ‘filosofia’ que faz com que um tipo específico de pessoas incubam às obras literárias do gênero, uma certa obrigação fantasiosa de mudarem suas pobres vidas. Quando na verdade, ao fim dessa leitura, o certo seria o leitor terminar com mais perguntas do que respostas.
Para os mais evoluídos, tens aqui uma leitura divertida que merece ser curtida ao ar livre, em um dia de sol e saboreando uma bebida gelada de sua preferencia. Para mim, foi quase como ter uma conversa agradável com um amigo cheio de afinidades, cujo as poucas divergências de ideias não culminam em enfáticas discussões, mas sim em aprazíveis risadas.
Por fim, o livro pode ser uma constatação do óbvio, ou uma constatação do ódio, dependendo do ângulo em que se quer ler e da quantidade de frustração que você guarda em seu coraçãozinho.
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