Fuga dos Mortos (conto interativo) – Parte 2
Anteriormente, em Fuga dos Mortos…
…Já em casa, Bernardo senta em frente ao ventilador na esperança que ele refresque suas ideias, e mentalmente tenta relembrar os possíveis lugares onde poderia ter sucesso em sua busca por comida.
Por segurança ele pega um caderno gasto e começa a desenhar um mapa mal tracejado onde assinala três pontos específicos ao redor do quadrado legendado como’Prédio Santa Luzia’. O mercado da rua de trás, a lanchonete de fast food logo em frente, e a padaria localizada na esquina da mesma rua.
Tentando não pensar no que acabara de ouvir da chorosa neta do velho Santana, ele coloca suas anotações de lado e relaxa os músculos tentando encontrar o sono, e que junto com ele venham as respostas que precisa para suas perguntas.
os únicos animais que ainda podiam ser ouvidos por esse mundo devastado,
cantavam freneticamente, como se soubessem o que estava prestes a acontecer.
Bernardo acordou, mas a verdade é que nem havia dormido, passou a noite à base
de pequenos cochilos constantemente interrompidos pela sua mente inquieta.
Quando o sol nasceu, ele já sabia o que fazer.
havia feito na noite anterior, um mapa detalhado das possíveis fontes de alimento
ao redor do velho edifício. Quando abriu a porta de seu apartamento encontrou
Mauro e Virgílio no corredor. O sindico se adiantou em falar:
lá fora.
que logo Bernardo identificou como sendo um os pés da mesa de jantar de
Virgílio. Mauro agiu rapidamente e se armou com a ferramenta de metal, sobrando
para Bernardo o tacape improvisado.
início da epidemia, e lançaram-se passo a passo na rua, na primeira vista
Bernardo conseguiu contar cerca de vinte zumbis dispersos pelo local. Com o
dedo indicador fez sinal de silêncio para Mauro que vinha logo atrás nitidamente
assustado.
arbustos como escudo, e rapidamente conseguiram alcançar a esquina sem serem
notados pelas criaturas. De lá, Bernardo pode espiar seu alvo. O mercado do
bairro ainda estava com as portas abaixadas e parecia intacto, poderiam usar o
pé de cabra para forçar as trancas, mas ficariam expostos e vulneráveis durante
o procedimento.
arrombar a porta com esse pé de cabra aí.
desfazer da melhor arma que temos em mãos. Você me cobre, e eu arrombo a porta.
ele seria capaz de tal proeza. Mesmo sabendo que aquele não era um bom momento
para entrar em discussões e desacordos, ainda assim tentou argumentar.
e não temos tempo para perder com tentativas. Não seria melhor que eu…
mim. E vamos logo com isso, estou louco por um café da manhã.
disparada, obrigando Bernardo a segui-lo.
a esperar impacientemente enquanto o seu vizinho abaixado, tentava encaixar a
ferramenta sobre uma frecha do portão.
deixou o pé de cabra escapar. A ferramenta bateu no portão e saiu tintilando
pelo chão, caindo aos pés de Bernardo. O barulho produzido chamou a atenção de
meia dúzia de zumbis que passavam pelo final da rua de trás. Percebendo a ação,
o bando de cadáveres iniciou uma marcha eufórica em direção a dupla.
a fechadura, e tomou as honras. Com a adrenalina a mil, ele usou toda a força de
seus braços em uma alavanca que arrebentou o trinco da porta do mercado.
alarme sonoro do mercado que foi ativado na sequencia. Agora teria poucos
segundos para agir antes que o lugar ficasse infestado de mortos-vivos
sedentos.
pelo som do alarme que nem notou que um dos zumbis já o alcançara e estava
prestes a ataca-lo.
O que Bernardo deveria fazer?