Eu, você e o demônio em um ‘ménage à trois’

POSTADO POR: admin ter, 26 de agosto de 2014

Conheci a Samanta em uma festa de rock. Em meio a uma turma de insanos que metiam pra dentro qualquer coisa que desse onda. Lucrei uma boa grana vendendo pra eles.

No dia seguinte, a Samanta me chamou pra sair. Pra passar um dia na beira do rio, com alguns de seus amigos. Eu aceitei.
Não demorou muito, avistei uma Kombi branca e azul que diminuía a velocidade e dava sinal pra encostar diante do banco de praça em que eu me encontrava sentado (há cinco anos, moro na rua, por conta do meu vício).
Eu fumava um cigarro e ainda não tinha me livrado do gosto de cabo de guarda-chuva que carregava em minha boca, por causa da bebedeira da noite passada.
Eu havia pernoitado ali, ao lado de um monumento esquisito que imitava uma caravela. Não sei ao certo, se uma caravela portuguesa, ou se uma espanhola, mas sei que era uma caravela, tão louca como o ácido que me consumia.
Peguei a minha mochila e embarquei. Depois que a Samanta me encheu de beijos e disse pra as amigas: “Esse é o meu menino azul”, dei um: “Oi”, e percebi que havia uma loira com uns peitos de respeito, sentada no banco da frente. Ela os deixava cair pra fora de um top verdinho.
Vi de imediato que rolava ácido, bala e pó. Provavelmente, o isolamento do nosso destino justificava a classificação: “um lugar especial”, em relação à doidice que jorrava.
A poeira que entrava pelas janelas abertas se misturava com a fumaça dos cigarros e os pingos de cerveja que lambuzavam as nossas roupas e a nossa alma.
A Samanta havia deixado a sua mochila em cima de minhas pernas e com a sua mão esquerda acariciava o meu cacete. Ela era uma garota quente, maluca por sexo, drogas, literatura e música.
Eu já havia sacado qual era a dela desde a noite passada, quando trepamos em pé, apoiados em um muro metade demolido de um terreno baldio no centro da cidade, ao lado do bareco onde nos conhecemos.
Sentia a cabeça do meu pau apertada pelo meu jeans surrado. A impressão que eu tinha era de que estava me esfolando pra caralho, mas a sensação era muito boa.
Coisas assim excitam qualquer um, não acha? Entre um gole e outro de cerveja, coloquei a minha mão direita embaixo da mochila em meu colo e segui tateando o caminho, com meus dedos arredei a calcinha da Samanta e comecei a masturbá-la por entre suas roupas.
Aí começou um jogo interessante, a gente queria ver quem ia acabar primeiro e como a pessoa faria pra fingir naturalidade.
Curti a loucura da Samanta, ela era ousada. Não demorou muito tempo pra que ela soltasse a sua cabeça em meu ombro, e apertasse os seus lábios pra segurar os seus gemidos. Os meus dedos estavam mergulhados numa poça de orgasmo que parecia um mar de tão grande.
Quando ela não aguentava mais e estava prestes a gritar, beliscou-me na barriga e cochichou em meu ouvido: “Chega, menino azul”, então eu parei, satisfeito por ter vencido a nossa disputa.
Quando chegamos, vi que o lugar era mesmo perfeito. Descemos e o pessoal foi logo tirando a roupa. Inclusive a Samanta.
Quando a Samanta chegou com o copo de uísque, eu tomei um gole grande, e ela se abraçou em mim e percebeu que meu cacete estava levemente ereto (ela tirou minha roupa enquanto eu bebia).
Eu percebia que a tal Viviane dos peitos enormes curtiu o meu tamanho, porque entre uma fumada e outra, dava um jeito de me olhar profundamente, como se quisesse ver a minha alma e levar com ela toda a carne que cobria o meu corpo.
Então, a tal Viviane disse que ia dar um mergulho. Ficamos eu e a Samanta, que me disse: “Se quiser, pode transar com ela, amor”. “Sério?”, perguntei. “Claro, confie em mim. Pode emprestar o seu corpo pra qualquer uma, mas guarde o seu coração só pra mim”.
Em seguida, Samanta passou a chupar a minha orelha e quando dei por mim, senti alguns pingos em minhas costas, eles vinham do cabelo da Viviane, que beijava o meu dorso.
As duas tomavam conta de minha alma e de meu corpo. Era delirante, maluco, insano, viciante, livre de tudo. Inclusive de um futuro mais importante do que aquele instante, tão presente entre a gente.