Você não precisa mais esperar por alguma infecção sinistra, pelo fim do mundo, ou que o inferno fique lotado, para poder sair por aí e acertar a cabeça de algum zumbi. Agora você pode levar esse cenário pós-apocalíptico para dentro da sua casa e passar horas detonando essas criaturas peçonhentas sem culpa.
Me refiro ao jogo de tabuleiro Zombicide, que recentemente ganhou uma empolgante versão nacional, traduzida pela Galápagos Jogos.

Com uma jogabilidade bem diferente, aqui não ocorre disputas entre os jogadores como é comum em outros jogos. Em Zombicide, todos os participantes precisam se ajudar mutuamente para completar a missão e saírem vivos do tabuleiro infestado de mortos-vivos.
Desde que comprei a minha caixa, várias tardes e algumas noites aqui de casa tem sido dedicada a esse novo hobby, o que explica eu ter demorado tanto para escrever este texto já que cada tempinho que consigo de folga, tem sido dedicado a matança de zumbis.

Além de conter dezenas de miniaturas detalhadas, um tabuleiro que na verdade pode ser vários, e diversos badulaques, o manual do jogo já traz 10 aventuras iniciais pra você começar a jogar, mas dezenas de outras inéditas, e mais cascudas, estão disponíveis para download grátis no site dos criadores, assim como novos personagens e até aplicativo para celular e tablet. Cada uma com um nível de dificuldade diferente dependendo do objetivo da missão escolhida. O que torna cada sessão de jogatina única.
Se você acha que já conhece de tudo em termos de boardgames, com certeza terá seus miolos devorados pelo estilo cooperativo de Zombicide.

Enquanto eu procurava imagens para compor esta postagem, acabei encontrando um interessante projeto feito pela equipe do Party Games, onde eles usaram imagens de uma sessão do jogo para criar uma história em quadrinhos (ou seria uma foto-novela?) baseada em Zombicide, que, certamente, vai ilustrar o que eu estou tentando dizer melhor do que qualquer palavra que eu possa usar…
Veja abaixo.