Demorou, mas retornou. A minha velha conhecida que estava de férias sabe-se-lá-deus-onde voltou com força total para atormentar minha humilde e pacata vida. Não que eu tivesse com saudade, longe disso,…mas é que estamos a tanto tempo juntos nessa longa estrada da vida que já a acho, um pedaço de mim.
Mas ontem ela novamente deu as caras, pela manhã ainda sonolenta, embutida em pequenas notícias do dia, de leve, na surdina , na maciota,…eu nem me toquei que ela estava de volta. Com a caída da noite ela se escancarou, gritou, berrou seu retorno,…e eu, impotente perante ela, novamente assisti ela adentrar em minha vida, sem nada que eu pudesse fazer para evitar.
Foram uns bons 2 meses sem ela dar as caras lá em casa, eu já tava até me acostumando com as coisas sem ela, tudo dando certo, nos conformes, como deveria ser…mas alegria de Maldito dura pouco, é o que ela me disse após o seu retorno.
Fazer o quê além de beber pra esquecer? Todo o malefício que ela me causa no seu procede,….o prejuízo, a perda, o castigo, o altruísmo,…Aff,…eu convivo com isso.
Ah,…mas ainda vou me livrar, um dia me verei livre, de uma vez por todas dessa maldita maré de azar. (Que foi? Achou que eu tava falando de alguma mulher? Ah,…deixa eu rir)