Conheça os livros favoritos dos Vingadores

POSTADO POR: admin seg, 11 de janeiro de 2016

Salvar o mundo não é uma tarefa fácil, e quando você toma isso como uma missão pessoal como o time de heróis dos Vingadores, fica muito difícil imaginar quando se pode tirar um dia de folga, entre resgatar vítimas e encarar poderosos vilões, para livrar-se do uniforme de batalha e curtir alguns merecidos minutinhos de lazer.

Afinal, como podemos observar com o desenrolar da franquia dos heróis nos cinemas, não seria sábio lidar com nenhum dos Vingadores em meio a um colapso mental. Para evitar esse tipo de transtorno, aproveitamos essa pausa entre os filmes para sugerir aos membros da equipe dos Vingadores uma relaxada e uma leitura apropriada de acordo com o conceito de cada um. Assim, esperamos que eles estejam melhor dispostos da próxima vez que o mundo precisar deles.
THOR

Apesar de ter de arranjado com uma mulher terrena logo em sua primeira visita ao nosso mundo, o Deus do Trovão ainda tem muito o que a aprender sobre a nossa cultura. Para selar essa ligação, nada melhor do que uma leitura que aborde esses dois universos em que ele transita.
Deuses Americanos, de Neil Gaiman
Deuses Americanos, o melhor e mais ambicioso romance de Neil Gaiman, é uma viagem assustadora, estranha e alucinógena que envolve um profundo exame do espírito americano. Gaiman ataca desde a violenta investida da era da informação até o significado da morte, mantendo seu estilo picante de enredo e a narrativa perspicaz adotados desde Sandman. 
Neil Gaiman oferece uma perspectiva de fora para dentro, e ao mesmo tempo, de dentro para fora da alma e espiritualidade dos Estados Unidos e do povo americano: suas obsessões por dinheiro e poder, a miscigenada herança religiosa e suas consequências sociais, e as decisões milenares que eles enfrentam sobre o que é real e o que não é. (Editora Conrad) 
 HOMEM DE FERRO

Tony Stark vive eternamente em um ritmo acelerado e sob um estilo de vida fascinante, sendo assim, fica complicado escolher uma leitura que ele possa apreciar durante as viagens em seu jato corporativo. E levando em conta os seus conhecimentos tecnológicos, acreditamos que a única forma de prender a valiosa atenção de Stark seria com uma boa ficção científica.
Cyberstorm, de Matthew Mather
Em meio a uma forte tensão política internacional, os Estados Unidos sofrem um grande ataque cibernético: todos os meios de comunicação começam a falhar. Ao mesmo tempo, uma forte tempestade de neve assola a cidade de Nova York, e uma possível epidemia de gripe aviária parece se aproximar. 
Presos na cidade e quase sem contato com o resto do mundo, os moradores de repente se veem imersos em um cenário verdadeiramente apocalíptico. Enquanto rumores e especulações correm sobre a origem desses ataques, Mike Mitchell se concentra em questões que para ele parecem mais urgentes. A crise o atingiu em um momento crítico de sua vida, complicando seus já confusos problemas pessoais e financeiros. Agora, sua prioridade é manter a família unida e viva no crescente caos que se que se forma a sua volta. (Editora Aleph)
 CAPITÃO AMÉRICA

Como um bom veterano que ficou congelado nas últimas décadas, Steve Rogers ainda precisa conhecer assuntos triviais sobre a sociedade atual que todos nós aprendemos ainda no colégio,… Inclusive detalhes do desfecho da guerra que ele próprio ajudou a vencer.
A Legião dos Condenados, de Sven Hassen
Este é um livro sobre a guerra que não faz apologia a ela. É também um livro sobre o nazismo e o comunismo que não faz apologia a nenhuma dessas ideologias. É, enfim, um livro sobre um soldado e o caminho que ele traçou durante a Segunda Guerra Mundial, até hoje o maior combate da história da humanidade. A Legião dos Condenados permite que Sven Hassel mostre os horrores que ocorreram durante o período de treinamento dos soldados dos batalhões disciplinares, seguindo até o combate no front russo da guerra. Sven conta como foi a cumplicidade entre seus companheiros – Velho, Joseph Porta, Miúdo, Plutão e Stege, entre outros – que o acompanharam em diversas situações onde a camaradagem foi mais importante do que qualquer treinamento que tenham recebido (Editora Labareda).
✔ GAVIÃO ARQUEIRO

Parece meio óbvio simplesmente sugerir uma leitura que narre as aventuras de um arqueiro de fantasia medieval para esse herói. Ou seja, nada de Robin Hood, Guilherme Tell ou Jogos Vorazes por aqui. Analisando mais profundamente a psique de Clint Barton, sugerimos algo ligado a música para que ele realmente possa abstrair a mente longe do seu arco e flecha.
27, de Kim Frank
A “maldição dos 27” fez mais uma vítima, recentemente: Amy Winehouse. A lista dos cantores que morrem nesta idade é pontilhada por celebridades: Brian Jones, fundador dos Rolling Stones, o guitarrista Jimi Hendrix, a cantora Janis Joplin, o vocalista do The Doors, Jim Morrison, e Kurt Cobain, líder do Nirvana.
A macabra coincidência inspirou o jovem escritor alemão Kim Frank a escrever 27, romance sobre Mika – que, às vésperas de completar dezenove anos, e pouco depois de perder o único amigo fulminado por uma overdose de ecstasy, é descoberto como letrista e vocalista de uma nova banda, a “Fears”. Solitário e hipocondríaco, com a mãe sempre ausente e o pai sequer conhecido, além de ter convivido na infância com a lenta agonia de um tio vítima da AIDS, Mika é rapidamente transformado em celebridade. Um impacto e tanto na vida de alguém obcecado com a certeza de que morrerá aos 27 anos, como tantos rockstars que povoam a coleção de vinis e biografias legada pelo tio. O sucesso de Mika e da Fears, ao longo dos anos, é proporcional à intensidade com que o cantor se envolve com (muitas) drogas, bebidas e escândalos amorosos, afastando-se cada vez mais de seus parceiros de banda. Até que o aniversário de 27 anos mergulha o cantor no mais absoluto e depressivo isolamento, à espera da morte. Lançado na Alemanha em maio de 2011, 27 parte de uma premissa curiosa para tratar ficcionalmente dos bastidores do mundo real da música pop e da indústria fonográfica, do fascinante – e terrível – universo das celebridades e das angústias de nosso tempo (Editora Tordesilhas).
 VIÚVA NEGRA

De fato Natasha não tem muito tempo para a leitura, mais quando isso acontece, com certeza ela faz valer a pena. Além disso, é provável que a maioria dos livros em sua biblioteca seja composto por documentos confidenciais e manuais de espionagem. Com isso em mente, achamos que mesmo nas poucas horas de folga ela gostaria de ler algo que esteja ligado, mesmo que indiretamente, a sua profissão.
Uma Visão do Fogo, de Jeff Rovin & Gillian Anderson
Em meio a um incidente diplomático que pode ter consequências catastróficas para o mundo oriental como o conhecemos, acompanhamos a especialista Caitlin O’Hara, psicóloga infantil contratada sob sigilo absoluto por um renomado embaixador que, após passar pelo trauma de uma tentativa de assassinato, vê a sua filha desenvolver estranhas atitudes após o acontecimento. A jovem Maanik começa a se autoflagelar, falar línguas obscuras e cometer outras excentricidades dignas da menina do filme ‘O Exorista’. Enquanto luta para salvar a própria filha, o embaixador Ganak Pawar precisa agir como representante da Índia no palco das Nações Unidas para evitar uma tensa guerra nuclear que arma suas trincheiras contra o Paquistão na região da Caxemira.
Com o tempo, a psicóloga O´Hara vem a descobrir que Maanik não é a única jovem a apresentar esses sintomas, e logo surge dezenas de outros jovens com problemas similares em lugares diferentes do mundo. E agora eles podem estar lidando com uma questão bem mais nociva do que as armas nucleares apontadas para os seus países.
O primeiro romance de Gillian Anderson, protagonista da série Arquivo X no papel da agente Scully, é um thriller de ficção científica de proporções épicas (Editora Leya).
 HULK

Com o seu senso de humor, paixão pela ciência, e sua grave necessidade em manter uma serenidade inabalável, o Doutor Banner parece uma combinação perfeita para uma leitura leve, porém instigante, e que mantenha a sua cabeça focada mesmo perante os cenários mais conturbados.
O Garoto quase Atropelado, de Vinícius Grossos
O garoto quase atropelado conta a história de um adolescente que começa a escrever um diário, como sugestão de sua psicóloga, para poder expressar os seus sentimentos, pensamentos e desabafos, pois por causa de um trauma sofrido a alguns meses atrás, ele simplesmente parou sua vida – saiu da escola, se isolou do mundo e entrou num princípio de depressão.
Então ele conhece Laís, a cabelo de raposa. Uma menina impulsiva, misteriosa e instigante, que o tira de sua bolha de solidão. E na bagagem, seus dois amigos: Acácio, que ele apelida de o James Dean não-tão-bonito, um jovem gay que sempre tem uma piada pronta e o conselho para dar; e a menina de cabelo roxo, Natália, que sofre com problemas de autoestima e distúrbios alimentares.
De tão diferentes, os quatro constroem uma bonita, espontânea e sólida amizade. E todos eles, com seus próprios dramas, que se conectam para entender e lidar, contando com a ajuda um do outro (Faro Editorial).

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