Conheça as recomendações de livros dos seus autores favoritos

POSTADO POR: admin dom, 28 de junho de 2015

É uma regra que não há como ser quebrada: Para ser um bom escritor, primeiro você tem que ser um excelente leitor. Um assunto que foi bem digerido na postagem em que citamos alguns livros que todo aspirante a escritor deveria ler. E mesmo após tornar-se um escritor com o trabalho consagrado, é sempre importante manter este leitor vivo dentro de si.

Portanto, se você já realizou a proeza de ler todas as obras do seu autor favorito, que tal conhecer uma recomendação dele para ser a sua próxima leitura? Abaixo reunimos as sugestões literárias de grandes escritores de diferentes gêneros, que merecem a sua atenção.
George RR Martin 
“Se bem me lembro, eu nunca conheci Emily St. John Mandel, e nunca tinha lido qualquer outra coisa dela, mas eu não vou esquecer tão cedo de Estação Onze. Suponho que posso chamá-lo de um romance pós-apocalíptico, mas todos os clichês desse subgênero não são usados nesta obra, e metade do livro é dedicado a flashbacks sobre antes da vinda do vírus que devasta o mundo, por isso é também um romance de personagens, … Oh, bem, este livro não deveria ter funcionado, mas ele funciona. É um romance profundamente melancólico, mas muito bem escrito,… um livro que eu vou me lembrar durante muito tempo.”
Estação Onze , de Emily St. John Mandel
Certa noite, o famoso ator Arthur Leander tem um ataque cardíaco no palco, durante a apresentação de Rei Lear. Jeevan Chaudhary, um paparazzo com treinamento em primeiros socorros, está na plateia e vai em seu auxílio. A atriz mirim Kirsten Raymonde observa horrorizada a tentativa de ressuscitação cardiopulmonar enquanto as cortinas se fecham, mas o ator já está morto. Nessa mesma noite, enquanto Jeevan volta para casa, uma terrível gripe começa a se espalhar. Os hospitais estão lotados, e pela janela do apartamento em que se refugiou com o irmão, Jeevan vê os carros bloquearem a estrada, tiros serem disparados e a vida se desintegrar. Quase vinte anos depois, Kirsten é uma atriz na Sinfonia Itinerante. Com a pequena trupe de artistas, ela viaja pelos assentamentos do mundo pós calamidade, apresentando peças de Shakespeare e números musicais para as comunidades de sobreviventes.
Abarcando décadas, a narrativa vai e volta no tempo para descrever a vida antes e depois da pandemia. Enquanto Arthur se apaixona e desapaixona, enquanto Jeevan ouve os locutores dizerem boa noite pela última vez e enquanto Kirsten é enredada por um suposto profeta, as reviravoltas do destino conectarão todos eles. Impressionante, único e comovente, Estação Onze reflete sobre arte, fama e efemeridade, e sobre como os relacionamentos nos ajudam a superar tudo, até mesmo o fim do mundo. (Editora Intrínseca)
JK Rowling 
“Virginia Woolf uma vez disse que: para uma grande escritora, Austen era uma pessoa difícil de se pegar em um ato de grandeza. O que é um pensamento fantástico. Você é atraído para a história, e sai do outro lado sabendo que viu algo grandioso. Mas isso sem qualquer tipo de pirotecnia; não há nada chamativo. “
Emma, ​​de Jane Austen
Emma é um dos grandes romances de Jane Austen, publicado pela primeira vez em 1815, quando a autora já desfrutava de relativa fama literária, sendo que este romance foi dedicado ao Regente da Inglaterra, o Príncipe de Gales, mais tarde George IV. A protagonista da história, Emma Woodhouse, é a primeira heroína criada por Jane Austen sem problemas financeiros, sendo que a mesma declara que isto é uma das razões de ela não se preocupar em se casar. Assim como em seus outros romances, a autora relata as dificuldades das mulheres no início do século 19, criando através de seus personagens uma deliciosa comédia de costumes. 
Emma Woodhouse é uma mulher linda, intelectual e de espírito elevado. Sua mãe faleceu quando ela ainda era muito jovem e esta assumiu o papel da administradora da casa, já que sua irmã mais velha havia se casado. De certa forma, ela é muito madura, apesar de cometer sérios erros: mesmo jurando que nunca se casaria, encontra diversão em arrumar casamentos para outros; aparentemente incapaz de se apaixonar, é através do ciúme que ela descobre seu amor por Mr. Knightley. 
Em contraste às demais heroínas do universo austeano, Emma Woodhouse parece estar imune à sexualidade e à atração romântica. Diferentemente de Marianne Dashwood, que é atraída pelo homem errado antes de encontrar o certo, Emma não demonstra nenhum interesse romântico pelos homens que ela vem a conhecer. Ela se surpreende quando Mr. Elton se declara a ela, de certa maneira nos mesmos moldes de Elizabeth Bennet, ao reagir à declaração realizada por Mr. Darcy. Notavelmente, Emma não consegue entender a afeição existente entre Harriet Smith e Robert Martin; e é somente após Harriet lhe revelar seu interesse por Mr. Knightley que Emma se descobre ciente de seus próprios sentimentos. (Editora Martin Claret)
David Mitchell 
“Faber pode ser mais conhecido por seu livro pós-moderno ‘Pétala Escarlate, Flor Branca‘, mas seu romance de estréia vai ficar eternamente marcado na minha memória como uma trindade profana de caronas, Terras Altas da Escócia, e a indústria de embalagem de carne extraterrestre. Maravilhoso, cruel, e, acima de tudo, muito maluco.”
Sob a pele, de Michel Faber
Neste livro, Isserley é uma mulher de compleição singular. Metro e meio de altura, é dona de seios perfeitos, torneados por generosos decotes. A beleza, entretanto, não se estende ao restante do corpo. Os braços ossudos e magros terminam em mãos ásperas e estreitas, repletas de nós. Todo o tronco carece de equilíbrio, como se algo de estranho existisse em sua constituição física. A bordo de seu Toyota, Isserley atravessa as rodovias escocesas oferecendo caronas. Só que seu automóvel vermelho é para poucos. Os escolhidos devem ser obrigatoriamente do sexo masculino e físico avantajado, abundante em músculos e hormônios. Sob viadutos, em cruzamentos férreos ou nos postos de gasolina, Isserley não pode falhar. Os espécimes devem entrar em seu veículo sem ser notados. Assim, poderão ‘desaparecer’, sem que a ausência desperte a atenção ou produza qualquer ruído. (Editora Record)
Rainbow Rowell
Em um evento ocorrido no ano passado, a autora afirmou que o seu livro favorito quando adolescente foi uma obra de John Irving. Publicado pela primeira vez em 1978,  O Mundo Segundo Garp segue a vida de um filho bastardo de uma ícone feminista, através de uma série tragicômica, mas com situações surpreendentemente reais. Estruturado com várias narrativas enquadradas internamente, talvez não seja surpresa descobrir que ‘O Mundo Segundo Garp’ foi uma grande influência para a autora criar um outro livro notável pela sua estrutura complicado: Fangirl .
O Mundo Segundo Garp, de John Irving
Garp era um bom contador de histórias; podia inventar situações, uma atrás da outra, e todas elas pareciam se encaixar. Mas o que significavam?”
A obra de T.S. Garp: em sua galeria de personagens transitam adúlteros compulsivos, jogadores de futebol transexuais, militares infantilizados, feministas loucas e ursos ciclistas – todos absolutamente reais, em uma literatura repleta de violência e humor.
A vida de T.S. Garp: filho bastardo de Jenny Fields, uma mulher à frente de seu tempo. Obstinada em ser mãe sem se relacionar com homem algum, torna-se líder feminista por acaso e sua autobiografia, Uma suspeita sexual, é um bestseller instantâneo que eclipsa a carreira literária de Garp.
Aqui estão as trajetórias de uma mãe famosa e seu filho quase notório em um mundo de assustadoras coincidências, onde incidentes sexuais podem ser fatais, onde o cômico e o trágico andam lado a lado e o absurdo é tão palpável quanto o real.
Traduzido em mais de 30 idiomas, O mundo segundo Garp é o extraordinário romance que estabeleceu John Irving como um dos autores mais talentosos de sua geração. Sucesso de público e crítica, o livro já vendeu mais de 10 milhões de exemplares no mundo todo desde seu lançamento. (Editora Rocco)
Nora Roberts 
“Eu tenho uma relação muito complicada com isso de escolher o ‘melhor’ ou ‘favorito’, isso sempre pode mudar com o humor, ou com a descoberta de um novo livro e autor. Muitas vezes eu posso dizer que o livro que eu acabei de terminar é o meu favorito, mas só porque é a obra que eu estou envolvida naquele momento. Mas um dos meus favoritos de todos os tempos é Jane Eyre . Ele simplesmente tem tudo, uma história convincente, personagens brilhantemente, tramas maravilhosamente realizadas e uma linda história de amor. E a louca no sótão. Difícil de superar. “
Jane Eyre, de Charlotte Bronte
Romance clássico ambientado na sociedade inglesa do século XIX. Jane Eyre, órfã de pai e mãe, vive com parentes que a desprezam até ser enviada para a instituição de caridade Lowood. Apesar das inúmeras privações que enfrenta na escola, a menina leva uma vida quase feliz e se torna forte e independente. Aos 18 anos, decide partir para Thornfield e trabalhar como preceptora de Adèle, pupila do irônico e arrogante Edward Rochester.
Jane Eyre narra, além de uma comovente história de amor, a saga de uma jovem em busca de uma vida mais rica do que a sociedade inglesa do século XIX tradicionalmente permitia às mulheres. Publicado originalmente em 1847, o primeiro romance de Charlotte Bronte inspirou adaptações para o cinema e a televisão. (Editora BestBolso)