Conheça alguns escritores famosos pelo uso de drogas

POSTADO POR: admin sex, 28 de junho de 2013

Através das eras sempre foi difícil separar o uso, e as vezes até o abuso, de substâncias entorpecentes com qualquer numeração das artes humanas. Tentar apartar uma coisa da outra me soa tão incoerente, que quando vejo alguém que seja contra a liberação das drogas, ironicamente logo concordo com o sujeito e em seguida lhe proponho fazer uma limpa em seu acervo artístico e me entregar de bom grado tudo aquilo que encontrarmos que possa ter sido feito, ou supostamente feito, sobre o efeito de drogas (incluindo bebidas alcoólicas). O que pode incluir parte dos quadros nas paredes, alguns dos melhores filmes da sua coleção de DVD, uma grande porcentagem dos seus CDs de música, e certamente, a maior parte dos livros dispostos nas prateleiras. Infelizmente até hoje nenhum conservador topou a proposta.

É claro que todos aqui possuem discernimento suficiente para saber que isso não é uma regra dentro das expressões artísticas, mas também sabemos que não é uma exceção.
Então,… Sem julgar os motivos que levaram grandes gênios da literatura a usar tais substâncias, mas agradecendo pelas incríveis obras que escreveram sobre a influência das mesmas; pesquisamos e listamos alguns dos mais notáveis escritores do mundo que prosperaram suas artes sob o efeito de drogas. Veja abaixo:


Stephen King – 

Vivia tão alto que ele mal se lembra de ter escrito seu clássico Cujo. Com o agravamento dos vícios, sua família e amigos fizeram uma
intervenção no escritor, confrontando King com garrafas de Xanax, Valium,
NyQuil, medicamentos para a tosse, frascos de cocaína, papelotes de maconha, e
pilhas e pilhas de bitucas de cigarro e latas vazias de cerveja. Ele está sóbrio desde então.

William S. Burroughs – 

Para começo de conversa esse cara escreveu um livro chamado Junkie entre outros clássicos de temática
semelhante sob o completo efeito de drogas. Foi um viciado abusivo de heroína e
Eukodol, e era praticamente um escravo dessas substâncias chegando a escrever
ainda com as agulhas fincadas ao seu braço. Indeterminado em sua
orientação sexual, Burroughs também foi discriminado em seu uso de drogas, ele
até chegou a vender o material por um tempo para sustentar o vício. 
Mas pra falar a verdade, no entanto, Burroughs estava bêbado, e
não chapado, quando ele atirou em sua esposa até a morte enquanto jogava Guilherme Tell” com uma arma carregada.


Charles Baudelaire – 

Junto com seus amigos Hugo, Delacroix, e Dumas, fundou um
grupo chamado Clube dos Hashishins, onde se reuniam para beber café e,
obviamente, fumar haxixe. Baudelaire nunca teve pudor de tocar no assunto
em sua escrita, e já narrou diversas vezes como o haxixe, o ópio, e o vinho
ampliavam sua percepção artística. 
Em sua opinião, um método eficiente na criação de um “ideal artificial”.


Aldous Huxley – 

O autor de Admirável Mundo Novo considerava o LSD, e outros
alucinógenos, como portas para profundas percepções místicas, espirituais, do
tipo vivida por pessoas santas. 
Quando ele estava nos estágios finais de um câncer na garganta,
ele escreveu um bilhete para a esposa pedindo-lhe para injetá-lo com 100 mg de
LSD. Foi o que ela fez, e ele morreu pacificamente dentro de algumas
horas.


Jack Kerouac – 

Um dos maiores ícones da geração Beat produziu muito sob  o
efeito de drogas. Muitas de suas obras foram escritas sob a influência de
benzedrina (incluindo seu clássico On
the Road
), entre outras coisinhas a mais. 
Sua regularidade com a bebida também foi seu suicídio, já que
sofreu uma hemorragia no esôfago em virtude do alcoolismo que resultou em sua
morte.
Edgar Allan Poe – 

O escritor
enfrentou diversos dilemas complicados no decorrer de sua vida, e entre eles a
dependência do álcool e ópio. Inclusive podemos ver alguns traços da
dependência transplantados para alguns dos personagens de seus contos mais
famosos. Em uma tentativa frustrada de suicídio, Poe também utilizou uma forte
dose de láudano, uma deliciosa combinação que mistura ópio e álcool,
e contém morfina e codeína.

Thomas de Quincey – 
Teve a determinação de intitular sua autobiografia como Confissões
de um Comedor de Ópio,
 mas sua droga favorita era mesmo
o láudano. 

Quando estava sóbrio, isso acabava afetando sua produção literária
que caía drasticamente, sublinhando a importância ferrenha das drogas em
sua vida, e na sua obra.

Clique aqui para conhecer a obra ‘Confissões de um Comedor de ópio’

Lembrou de alguém que ficou de fora dessa lista? Quem são os seus escritores ‘malucos’ favoritos? Conhece alguma escritora mulher que se encaixe na descrição? Participe da postagem, deixe seu comentário.