As Crônicas de Gelo e Fogo – A Fúria dos Reis (George R.R. Martin)

POSTADO POR: admin ter, 26 de agosto de 2014

Quando contei aqui sobre a minha relutância em iniciar a leitura desta saga, não imaginava que, após terminar a primeira parte, logo estaria devorando o segundo tomo sobre as terras de Westeros. Confesso que dei voltas com um ou dois livros, estrategicamente escolhidos pelas poucas páginas para dar uma enrolada antes de continuar, mas tudo que eu queria era mergulhar em sua sequencia mesmo sabendo que não encontraria muita coisa diferente do que já assistira na série de TV. Para acompanhar esse meu drama, você pode clicar aqui e acessar a resenha da primeira parte, A Guerra dos Tronos.
O apelo é o mesmo, se você acha desnecessário ler exemplares tão volumosos só porque pode acompanhar a mesma história pela televisão, o livro dois ‘As Crônicas de Gelo e Fogo – A Fúria dos Reis’ (editora Leya, 624 páginas) é a sua segunda chance de acompanhar a linha original escrita por George RR Martin.
Nessa continuação, diferente de seu antecessor, já podemos notar algumas diferenças entre a história dos livros e a série apresentada na TV. Nada muito significativo, mas o suficiente para olharmos os acontecimentos com outros olhos.
Com uma maior descrição de personagens que apenas a literatura nos permite, o livro serve como um guia, ou complemento, que permite um entendimento mais amplo sobre o seriado, se assim você o quiser. Um bom exemplo é a personalidade, objetivos e motivações de alguns expoentes dessa história intrigante. Ao saber o que certos personagens pensam antes, ou após, agirem de determinada forma, é como que lhe fossem sussurrados segredos do jogo pelos passarinhos sorrateiros do conselheiro eunuco. E isso nos passa a ‘desconfortável’ sensação de estar incluso nas cartadas desse universo.
Depois de apresentar seu estilo, intenções e de nos situar pelas terras de Westeros em A Guerra dos Tronos, me parece que em A Fúria dos Reis o autor inicia uma nova rodada mental, em que recorre a inocência destruída de seus leitores, para rearmar o tabuleiro depois de ter derrubado algumas peças.
Eu arrisco dizer que, caso sua preguiça seja tamanha, você até pode tentar trapacear, pular o primeiro livro e começar a acompanhar a leitura a partir desta segunda parte. Não será um pecado assim tão grande, e nem terá dificuldade para seguir adiante. Mas não tente fazer isso com as obras posteriores, ou pode acabar criando uma grande confusão em sua cabeça.
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