A Torre Negra, vol.I – O Pistoleiro (Stephen King)

POSTADO POR: admin qui, 11 de junho de 2015

Ao decidir iniciar a leitura de uma grande saga literária, é sempre bom agir com certa cautela. Se, por uma fatalidade, você não gostar do primeiro volume da serie, pode ter investido uma quantidade substantivava do seu tempo em algo que não pretende acompanhar até o final. Nesses casos, é importante especular bastante antes de começar esse tipo de empreitada, e coletar o máximo de informação possível sobre a obra antes de se arriscar em leituras tão longas. E um elemento fundamental a ser observado é o renome do autor. Por ele, você já terá uma grande noção se a leitura realmente valerá a pena.
Seguindo essa orientação, não foi difícil dar os primeiros passos e me aventurar pela famosa saga empoeirada A Torre Negra, composta pelo mestre do terror Stephen King. Saindo um pouco do seu feitio, e inspirado por outras sagas lidas durante a sua juventude, King decidiu dar inicio a sua própria serie em um mundo de fantasia exclusivo, que não nega o estilo sombrio que consagrou este autor.

Começando pelo começo, King apresenta o seu protagonista antes mesmo que o leitor possa acostumar-se com a ambientação de seu cenário, e assim temos A Torre Negra, vol.I – O Pistoleiro Suma de Letras, 222 páginas), e uma história que vai te carregar por vias perigosas de um mundo mítico que poderia ser caracterizado como uma espécie de ‘Faroeste pós-apocalíptico’.
Assim temos Roland de Gilead, um pistoleiro solitário que está em uma busca incessante pela lendária Torre Negra, na esperança de impedir que o mundo se deteriore ainda mais. Para descobrir a sua localização ele precisa caçar um misterioso homem de preto, e está nitidamente disposto a fazer qualquer coisa ao seu alcance para completar a sua missão.
No decorrer da leitura, paralelamente vamos conhecendo também o passado tortuoso do pistoleiro que, em pequenas doses, vão construindo o personagem aos poucos e esclarecendo as suas motivações.
De uma forma única, King costura brilhantemente diversos elementos da cultura pop, fazendo o leitor situar-se neste seu universo apenas por referências citadas, e sem precisar de qualquer explicação canastrona sobre o cenário ou fatos ocorridos. Como sempre, sem subestimando a inteligência e a perspicácia de quem o lê. E nesse quebra-cabeça, podemos apreciar facilmente cada estilo que destaca a narrativa do autor.

Sendo quase poético, King consegue prender a atenção do leitor mais pelo que ele não mostra, do que pelo que é apresentado dentro do enredo propriamente dito. Trabalhando bem o elemento mais importante de uma grande saga, o desejo incontrolável de acompanhá-la até o fim, não importando quantos livros precise para isso.
A saga completa é formada por sete volumes ao todo, e é considerado o trabalho mais intenso de Stephen King, descrita pelo próprio como ‘O romance popular mais longo de todos os tempos’. Produzida durante diferentes períodos de sua vida, ele explica as diferentes mudanças de ritmos que a serie pode ganhar em um prefácio desse primeiro volume,… Algo que, em minha opinião, só instiga ainda mais conhecer a linha evolutiva dessa história.


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