A Maldição do Cinema – Cativeiro

POSTADO POR: admin qui, 16 de janeiro de 2014

Cativeiro (Captivity)
Diretor: Roland Joffé
Roteiro: Larry Cohen & Joseph Tura
Ano: 2007
País: EUA/Rússia
Atores: Elisha Cuthbert (Um Show de Vizinha, A Casa de Cera),
Daniel Gillies (Homem-Aranha 2) e Pruitt Taylor Vince (Constantine,
Monster-Desejo Assassino e Assassinos por Natureza)


É curioso pensar que Cativeiro foi dirigido pelo mesmo diretor de
A Missão e Vatel – Um Banquete Para o Rei, pois tal não se trata de um trabalho
imperdível. Nele, a modelo de enorme sucesso e também chata Jennifer é
sequestrada, acordando num cativeiro detalhadamente preparada para ela. Além de
não saber onde está e o porquê, também encontram-se lá suas roupas, maquiagens
e uma TV onde são exibidas muitas de suas entrevistas, dando a certeza de que o
causador de sua prisão forçada acompanha seus passos há bastante tempo.
Entre sequências que não chegam a lugar algum, e tentativas de
criar algo mais complexo, ela logo percebe não estar sozinha. No quarto ao
lado, há um rapaz que diz também ter sido sequestrado. Daí inicia-se mensagens
trocadas e tentativas de aproximação, tudo permeado por conversas que tentam
dar profundidade, mas se perdem tanto quanto às tentativas de chegar a algum
lugar. Enquanto isso, jogos e insanidades sem sentido continuam vindo daquele
que os aprisionou. Em meio a tudo isso, a polícia segue tentando descobrir onde
ela se encontra, injetando ainda mais questões que não chegam a lugar nenhum.
Mesmo assim o filme tem um clima que diverte
Entre tentativas de fuga e jogos mortais, ela, finalmente junto ao
desconhecido, parece ter um momento de paz.

Lá por 80% do filme acontece uma grande mudança, mas nada do tipo
“jamais esperava por isso”. Entre mais tentativas de causar grande tensão e um
jogo psicológico que nunca dá certo, o que acontece é o que já foi apresentado:
Um emaranhado de cenas que não chegam a lugar algum, transformando o filme em
algo quase mais do mesmo. Mas apesar de tudo, existe o mérito de uma
protagonista que não sofre mudanças absurdas, mantendo do início ao fim um
pensamento racional dentro de sua realidade, cheio de falhas reais quando em
tal situação e que joga como pode para sobreviver. E só.
E qual o pensamento que tirei sobre? Mais um filme
“interessantezinho”, porém nem um pouco imperdível. Vale pela curiosidade e
alguns momentos de sua protagonista, e só.
Você confere o trailer aqui: