A lógica pragmática do amor perdido

POSTADO POR: admin sex, 31 de agosto de 2012

Corações suicidados e máquinas do
tempo…
A lógica pragmática do amor perdido
Lá vai…
Estou bêbado (nem tanto) de vinho nacional barato, jogado de
lado na cadeira de trabalho olhando o cigarro queimar no cinzeiro, os cachorros
latem por qualquer morcego lá fora, o relógio na parede aponta um minuto para
as três da madrugada. Um bom momento para escrever o que eu fatalmente não
escreveria…
E a placa do meu clichê insone de hoje será:
NÃO DEIXEM O AMOR VERDADEIRO ESCAPAR! CUIDADO!
É complicado, eu sei, porque os idiotas nunca sabem quando o
amor chega, idiotas como eu (e tantos) só o percebem quando não adianta de nada
qualquer percepção do amor. Então, guardem bem: não deixem o amor verdadeiro
escapar…  É só o que posso dizer.
Os sintomas do amor (a meu ver) se parecem com um mix de
tesão, ciúme, posse, entrega, vontade de fazer carinho, cuidar (até mais do que
deveria), rir de qualquer merda que a pessoa fale, defendê-la, elevá-la ao
patamar de santa, ficar junto, querer bem, abraçar por horas, dias, enfim, os
inúmeros sintomas formam juntos aquela pedra de gelo quente que esculhamba a
gente por dentro e detona a lógica. Isso é o maldito amor! Segure essa porcaria
aí com você, estou avisando.  Não invente
desculpas, não fuja, não desista por questões imbecís. Lute pelo amor. Lute com
empenho!
Ainda não existe, comprovadamente, uma máquina do tempo
funcional para nos salvar no passado… Então, assim sendo, o tempo não volta.
Tudo avança… Tudo passa… E o depois do depois é que me parece terrível.
Cuide, proteja, confie (sem ser trouxa), embale, aumente,
faça crescer o tal do amor, curta cada momento. Perdoe, seja atencioso, gentil,
ouça (ouça muito)… E acima de tudo: seja verdadeiro e humilde com seu amor…
Seja mais humano com o sentimento mais nobre da humanidade. Seja gentil com o amor.
Parece bobagem, bicho, mas… vá por mim. Pense no rosto de quem você ama
sorrindo pra você por 15 segundos. Pense na boca, nos olhos… Pense que esse
sorriso sincero aí pode sumir da sua vida. E que a coisa toda pode ser resumida
na educação enfadonha de um ‘olá digital’ depois de uma década, e mais um monte
de bosta comportamental/social que a gente faz por osmose enquanto na verdade
lembra mil fodas e mil sorrisos e mil doideiras e mil planos e declarações
exaltadas de amor!
É… Cuidem de seus amores, pessoal… Preciso dormir…
Detesto escrever sobre o amor…