7 Livros que provam que não se deve mexer com a Linha do Tempo

POSTADO POR: admin dom, 09 de julho de 2017

Sem dúvida a ‘Viagem no Tempo’ é uma possibilidade presente na lista de desejos de qualquer bom leitor. Afinal, todos nós gostaríamos de ter a capacidade de viajar até algum ponto do tempo e espaço para alterar algum fato. Puxar uma alavanca e poder visitar uma época passada, apertar um simples botão e visitar alguém que já morreu, ou entrar numa cabine e reviver momentos épicos.

Apesar de ser inegavelmente divertido, também sabemos que o capricho de viajar pelo tempo pode gerar paradoxos temporais e consequências irreparáveis para o nosso presente. Por conta disso, aqui estão algumas histórias que mostram quantas complicações podem ser criadas com um simples pulinho no passado, ou no futuro.

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✔ Novembro de 63 (Stephen King)
A vida pode mudar num instante, e dar uma guinada extraordinária. É o que acontece com Jake Epping, um professor de inglês de uma cidade do Maine (EUA). 
Enquanto corrigia as redações dos seus alunos do supletivo, Jake se depara com um texto brutal e fascinante, escrito pelo faxineiro Harry Dunning. Cinquenta anos atrás, Harry sobreviveu à noite em que seu pai massacrou toda a família com uma marreta. Jake fica em choque… Mas um segredo ainda mais bizarro surge quando Al, dono da lanchonete da cidade, recruta Jake para assumir a missão que se tornou sua obsessão: deter o assassinato de John Kennedy. Al mostra a Jake como isso pode ser possível: entrando por um portal na despensa da lanchonete, assim chegando ao ano de 1958, o tempo de Eisenhower e Elvis, carrões vermelhos, meias soquete e fumaça de cigarro. 
Após interferir no massacre da família Dunning, Jake inicia uma nova vida na calorosa cidadezinha de Jodie, no Texas. Mas todas as curvas dessa estrada levam ao solitário e problemático Lee Harvey Oswald. O curso da história está prestes a ser desviado… com consequências imprevisíveis. (Editora Suma de Letras)

 Matadouro 5 (Kurt Vonnegut)

Matadouro 5, obra-prima do norte-americano Kurt Vonnegut, conta a tentativa de um ex-soldado americano que lutou na Segunda Guerra Mundial e que assistiu ao bombardeio da cidade de Dresden de escrever sobre a experiência da guerra. O personagem por ele criado, Billy Pilgrim, é um americano bem de vida e interiorano que viaja no tempo, para outros planetas, e revisita diversos momentos da sua própria vida, sendo o ponto crucial da sua existência o episódio em que foi feito prisioneiro durante a Segunda Guerra, quando vivenciou o bombardeio da cidade alemã, em que morreram 135 mil pessoas, o dobro de mortes causadas pela bomba de Hiroshima. 

O resultado desta inusitada história é uma narrativa inigualável, fantasiosa, sarcástica, engraçada, satírica, irônica, triste e cheia de sentido. Publicado primeiramente em 1969, em plena Guerra do Vietnã, Matadouro 5 foi classificado pelo conselho editorial da Modern Library um dos 20 melhores romances em língua inglesa do século 20. Embora seja conhecido como um dos principais romances norte-americanos antiguerra, nele Vonnegut oferece muito mais do que um libelo pacifista. Trata-se de crítica social da mais criativa, inclassificável e atual, da expressão de uma visão de mundo ingênua e desencantada ao mesmo tempo. (Editora L&PM)

 A Mulher do Viajante no Tempo (Audrey Niffenegger)
Conta a história do casal Henry e Clare. Quando os dois se conhecem Henry tem 28 anos e Clare, vinte. Ele é um moderno bibliotecário; ela, uma linda estudante de arte. Os dois se apaixonam, se casam e passam a perseguir os objetivos comuns à maioria dos casais: filhos, bons amigos, um trabalho gratificante. Mas o seu casamento nunca poderá ser normal.
Henry sofre de um distúrbio genético raro e de tempos em tempos, seu relógio biológico dá uma guinada para frente ou para trás, e ele então é capaz de viajar no tempo, levado a momentos emocionalmente importantes de sua vida tanto no passado quanto no futuro.
Causados por acontecimentos estressantes, os deslocamentos são imprevisíveis e Henry é incapaz de controlá-los. A cada viagem, ele tem uma idade diferente e precisa se readaptar mais uma vez à própria vida. E Clare, para quem o tempo passa normalmente, tem de aprender a conviver com a ausência de Henry e com o caráter inusitado de sua relação.
Em A Mulher do Viajante do Tempo, a autora mostra com muita sensibilidade, inteligência e bom humor que o verdadeiro amor é capaz de transpor todas as barreiras, inclusive a mais implacável de todas: o tempo. (Editora Suma de Letras)

 Outlander: A Viajante do Tempo (Diana Gabaldon)
Em 1945, no final da Segunda Guerra Mundial, a enfermeira Claire Randall volta para os braços do marido, com quem desfruta uma segunda lua de mel em Inverness, nas Ilhas Britânicas. Durante a viagem, ela é atraída para um antigo círculo de pedras, no qual testemunha rituais misteriosos. Dias depois, quando resolve retornar ao local, algo inexplicável acontece: de repente se vê no ano de 1743, numa Escócia violenta e dominada por clãs guerreiros.
Tão logo percebe que foi arrastada para o passado por forças que não compreende, Claire precisa enfrentar intrigas e perigos que podem ameaçar a sua vida e partir o seu coração. Ao conhecer Jamie, um jovem guerreiro escocês, sente-se cada vez mais dividida entre a fidelidade ao marido e o desejo. Será ela capaz de resistir a uma paixão arrebatadora e regressar ao presente? (Editora Saída de Emergência)

 Revivente (Ken Grimwood)
FF Winston é um jornalista de rádio de 43 anos, que está preso em um casamento fracassado e um emprego sem futuro. Ao sentir uma forte dor no peito, morre instantaneamente. Momentos depois, acorda em 1963, em seu quarto da época de faculdade, com 18 anos novamente, e lembrando-se perfeitamente de tudo o que aconteceu. Sem entender o que está ocorrendo, a única coisa que sabe são os fatos de sua vida e do mundo que se repetirão, inclusive o dia de sua morte. As dúvidas invadem sua mente: 
O que fazer dessa “nova” vida? Cometer os mesmo erros ou fazer tudo diferente? 
Deixar que os grandes desastres da história aconteçam ou tentar interferir? 
Nesta surpreendente e premiada obra, que foi inclusive inspiração para o filme ‘Feitiço do tempo’, é uma aventura emocionante que desafia os limites do tempo. (Editora Gutenberg)

 O Livro do Juízo Final (Connie Willis)
Para Kivrin, que se prepara para um estudo de campo em uma das eras mais mortais da história humana, viajar no tempo é tão simples quanto tomar uma vacina, desde que seja uma vacina contra as doenças encontradas na Idade Média. Já para seus professores, isso significa cálculos complexos e um monitoramento constante para garantir o reencontro. No entanto, uma crise de proporções inimagináveis pode colocar o futuro de Kivrin, e de todo o Reino Unido, em perigo. Seu professor mais próximo, o sr. Dunworthy, fará de tudo para resgatá-la. Mas até que ponto é possível desafiar a morte? De 1300 a 2050, Connie Willis faz um trabalho magnífico na construção de personagens complexos, densos e pelos quais é impossível não sentir empatia. O livro do juízo final é ao mesmo tempo uma incrível reconstrução histórica e uma aula sobre o poder da amizade. (Editora Suma de Letras)

 Iluminadas (Lauren Beukes)
Chicago, 1931. Harper Curtis, um andarilho violento, invade uma casa abandonada que esconde um segredo tão chocante quanto improvável: quem entra ali é transportado no tempo. Instigado por um comando que parece vir da própria casa, Harper persegue as “meninas iluminadas” – garotas cuidadosamente escolhidas em diferentes décadas – com o objetivo de matá-las. Voltando no tempo após cada assassinato, seus crimes são perfeitos e impossíveis de serem rastreados. Ou pelo menos é o que ele pensa.
Chicago, 1992. Kirby Mazrachi viu sua vida ser destroçada após um ataque brutal que por pouco não a levou à morte. Incapaz de esquecer tal acontecimento, Kirby investe seus esforços em encontrar o homem que tentou assassiná-la. Seu único aliado é Dan, um ex-repórter policial que cobriu seu caso e agora aparentemente está apaixonado por ela. À medida que a investigação de Kirby avança, ela descobre outros casos semelhantes ao seu – e garotas que não tiveram a mesma sorte que ela -ligados por evidências que parecem impossíveis. Mas, para alguém que deveria estar morto, impossível não significa que não tenha acontecido. (Editora Intrinseca)

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