7 Livros para ler após assistir ’50 Tons mais Escuros’

POSTADO POR: admin seg, 16 de janeiro de 2017

Depois de tantas calcinhas molhadas pela trilogia de 50 Tons de Cinza, abre-se um novo precedente na leitura feminina: as histórias eróticas que envolvem dominação, submissão, sadomasoquismo e, claro, romance. O enredo mais picante permitiu que pudéssemos imaginar o real sentido da expressão “vale tudo entre quatro paredes”.
E.L. James criou Christian Gray e Anastasia Steele, um casal que passa por descobertas e experiências que envolvem os desejos de um dominador sádico e arredio a relacionamentos e uma mulher até então bem ‘comum’, que vai cedendo as vontade dele, na mesma proporção em que encontra prazer em servi-lo à sua maneira.
A dominação e a submissão é uma forma de fetiche muito difundida em conceitos presentes no estilo de vida BDSM. A sigla é um acrônimo para os termos bondage, dominação/disciplina, sadismo e masoquismo. Esses padrões de comportamento são mais expostos neste segundo filme da série, que já levou quase 3 milhões de espectadores para as salas de cinema.

Não que a autora tenha criado uma nova categoria nas livrarias. Os romances eróticos já eram difundidos, desde 1975, em coleções como ‘Sabrina’, ‘Bianca’ e ‘Júlia’, livros que eram vendidos em bancas de jornal e traziam contos eróticos. Nos anos 90, a obra de Hilda Hilst passa um aprofundamento na proposta de literatura obscena, com histórias sexualmente explícitas, como em ‘O caderno rosa de Lori Lamby’ (1990), que narra casos de incesto. Não esquecendo também do ‘A Casa dos Budas Ditosos’, de João Ubaldo Ribeiro, já considerado um clássico do gênero.

A atual vertente erótica, criada com o fenômeno de 50 Tons de Cinza, fez com que as editoras prestassem mais atenção para enredos mais pesados, com referências explicitas às práticas do BDSM, swing ou poliamor. Os romances são picantes, com um linguajar ousado, e doses elevadas de cenas de sexo em quartos cheios de chicotes, apetrechos eróticos, regras de submissão e muita dominação.
Ainda pegando carona no sucesso de Christian Grey, James teve o senso de oportunidade para lançar a mesma história contada pelos olhos do dominador.
GREY: Cinquenta Tons de Cinza pelos Olhos de Christian (E.L. James)

Christian Grey controla tudo e todos ao seu redor: seu mundo é organizado, disciplinado e terrivelmente vazio – até o dia em que Anastasia Steele surge em seu escritório: uma armadilha de pernas torneadas e longos cabelos castanhos. Christian tenta esquecê-la, mas em vez disso acaba envolvido num turbilhão de emoções que não compreende e às quais não consegue resistir. Diferentemente de qualquer mulher que ele já conheceu, a tímida e quieta Ana parece enxergar através de Christian – além do empresário extremamente bem-sucedido, de estilo de vida sofisticado, até o homem de coração frio e ferido. 

Será que, com Ana, Christian conseguirá dissipar os horrores de sua infância que o assombram todas as noites? Ou seus desejos sexuais obscuros, sua compulsão por controle e a profunda aversão que sente por si mesmo vão afastar a garota e destruir a frágil esperança que ela lhe oferece?  Na voz de Christian, e através de seus pensamentos, reflexões e sonhos, E L James oferece uma nova perspectiva da história de amor que dominou milhares de leitores ao redor do mundo. (Editora Intrínseca)

Portanto, a brincadeira não precisa acabar, ou ficar limitada, somente aos livros e filmes da franquia, preparamos aqui alguns títulos que vão sustentar a sua libido até o lançamento do fim da trilogia:
Coleção Crossfire (Sylvia Day)
A americana Sylvia Day é autora dos best-sellers do New York Times e do USA Today. Publicou a série Crossfire (Toda Sua, Profundamente Sua, Pra Sempre Sua, Somente Sua e Todo Seu) em mais de 34 países. A história do bem-sucedido empresário Gildeon Cross e de Eva mostra a relação deles envolvida em um passado complicado, onde eles se encontrar em uma explosão de luxúria e paixão. 
Os livros são românticos, sombrios e extremamente sensuais. O erotismo aqui é baseado na obsessão do homem pela mulher que ele deseja. O quinto livro, muito aguardado, fala da entrega de Gildeon para Eva. (Editora Paralela)

Quadrilogia Peça-me o que quiser (Megan Maxwell)

Megan Maxwell é espanhola e escritora do gênero romântico. Na quadrilogia Peça-me o que quiser, ela explora a paixão, desejo, romance e o erotismo sem limites. Lançado em 2012, os livros narram a história da espanhola Judith Flores e seu chefe alemão Eric ‘Iceman’ Zimmerman, como o melhor do tempero latina espanhol e abordagem extremamente excitante. 

Entre as idas e vindas no conturbado relacionamento, que promoverá á jovem experiências sexuais até então inimagináveis em um universo de fantasias eróticas pouco convencionais, o casal descobre uma arrebatadora paixão. (Editora Suma de Letras)

Trilogia A Submissa (Tara Sue Me)
Tara Sue Me apresenta a história de Nathaniel um empresário poderoso que quer saciar suas fantasias secretas e parte em busca de uma mulher com quem possa compartilhar seus desejos mais primitivos. 
Ao saber que ele está à procura de uma nova submissa, Abigail King, movida por um segredo do passado, não hesita em se candidatar, aceitando os termos mais perversos do sedutor Nathaniel e deixando-se levar por um mundo de luxúria e submissão, onde não há limites para o prazer. (Editora Record)

Luxúria (Eve Berlin) 
Se você não for ao limite, como saberá até onde pode ir? Quando Dylan Ivory, escritora de romances eróticos, recebe o contato de Alec Walker, nem imagina o quanto esse homem pode mexer com seus pensamentos. Conhecido por ser um famoso dominador em relações sadistas e sadomasoquistas, Alec tenta convencer Dylan de que a melhor forma de se aprofundar no assunto – e então escrever um livro o mais próximo possível da realidade – é viver uma experiência como submissa e sentir na pele a sensação desse tipo de relação. (Editora Lua de Papel)

Coleção O Diário de uma Submissa (Sophie Morgan)
A autora constrói em O Diário de Uma Submissa um relato real, sincero e ousado de uma jornada a um mundo repleto de novas e picantes possibilidades. Um livro feito para despertar imaginação e a curiosidade, sendo um relato honesto, polêmico e sem pudores.  Jornalista independente, de 30 e poucos anos, Sophie Morgan não tem vergonha de admitir que tem gostos sexuais excêntricos. Entre quatro paredes, mas só entre quatro paredes, que fique claro desde o início. Ela gosta de ser submissa.
Desde bem jovem ela passou a notar que pensava bastante em sexo. Também percebeu o quanto algumas experiências inusitadas mexiam com ela de uma maneira profunda. Mas foi só na faculdade que ela começou a viver experiências consideradas fora do padrão e notar o quanto aquilo tudo lhe proporcionava um enorme prazer. Depois de viver sua primeira relação sexual sadomasoquista, sem sequer saber direito classificá-la como tal, sente-se definitivamente atraída por esse novo mundo. E após um caso quente e revelador com seu amigo Thomas, é em James que Sophie encontra seu dominador verdadeiro e uma paixão que a leva a testar limites que nem ela mesma poderia imaginar.
Ela é uma mulher como outra qualquer, inteligente, carinhosa, sarcástica e que, como ela sempre faz questão de dizer, com uma família amorosa e presente. Mas muito cedo começou a perceber que seu interesse sexual não era tão convencional assim e aquilo que a excitava não era o que excitava suas amigas. Na verdade, tinha certeza de que as deixaria chocadas. Mesmo gostando de ser submissa, Sophie precisa tomar cuidado ao externar essa faceta. Por receio de ser julgada, ela tem que saber muito bem com quem e como falar sobre isso. “Ser uma mulher submissa dá a sensação de algo politicamente incorreto, mas é minha escolha e eu tenho a liberdade de fazê-la”, diz, alertando para os estereótipos prejudiciais em relação aos que praticam o sadomasoquismo.
Sophie reconhece que o mega sucesso da saga Cinquenta tons de cinza tem contribuído de forma expressiva para a popularização da prática sadomasoquista, mas garante que a última coisa que pretende ser é pervertida. Na vida profissional e social, ela é uma mulher responsável, competitiva, preocupada com suas contas e com algumas gordurinhas indesejáveis. Enquanto é teimosa e independente no dia a dia, tem um outro lado que só aflora quando confia no parceiro com quem vai jogar. (Editora Fontanar)

Loucamente Sua (Rachel Gibson)
De volta à sua cidadezinha Truly, em Idaho, EUA, a fim de atender ao funeral do seu padrasto Henry, a bela cabeleireira Delaney Shaw é surpreendida com uma cláusula do testamento dele: para receber a sua herança, ela deverá permanecer um ano inteiro na cidade. Para piorar sua situação, terá de resistir ao sedutor bad boy Nick Allegrezza, filho bastardo de Henry. Acontece que, dez anos antes, ela e Nick viveram uma paixão, e embora ele seja um mulherengo incorrigível, a proximidade de ambos reacende a antiga chama.
“Alguém já te beijou”, pergunta Nick a Delaney, “até que você se sentisse tão excitada como se estivesse em brasas? Até que não ligasse para mais nada?”. Será Delaney capaz de resistir ao motoqueiro sexy de conversa fiada? Os sinos da igreja tocarão para este casal improvável?
Com linguagem envolvente e um clima bem sensual, o romance, pra lá de picante, é de tirar o fôlego. A autora concentrasua atençãoem diálogosinteligentes e em situações originais, com o mesmo talento demonstrado em seus outros best-sellers repletos de romance, humor e erotismo, a premiada autora Rachel Gibson nos brinda, neste impagável Loucamente sua, com mais uma história original, povoada por personagens divertidos, tramas envolventes, diálogos engenhosos e situações apimentadas.
A Jardim dos Livros já publicou outros dois livros de Rachel: Sempre ao seu lado e Sem clima para o amor. (Editora Jardim dos Livros)


Falsa Submissão (Laura Reese)
Chicotes, roupas justas de vinil, correntes, um cachorro dinamarquês. Nora Tibbs, jornalista de uma pequena cidade da Califórnia, não via sentido no prazer bizarro do sadomasoquismo, até o brutal assassinato de sua irmã. 
Obcecada em encontrar o criminoso, Nora se deixa conduzir pelo misterioso M. – com quem a irmã havia se envolvido – por um mundo de jogos eróticos perversos, sem regras ou limites, descobrindo os desejos mais primitivos e sensações antes inimagináveis. Ela só não desconfia que a morte acompanhe seus passos, e pode até estar ao seu lado, na cama. (Editora Record)

Quais outras obras você acha que merecem entrar nessa listagem? Compartilhe suas dicas conosco em nossos comentários!!


Tags:,