5 Livros sobre mistérios reais nunca resolvidos

POSTADO POR: admin sex, 05 de agosto de 2016

Por alguma razão, nossa atenção é facilmente atraída por qualquer mistério que desafie nossas mentes. E é esse gatilho que costuma nos prender por dias ao enredo de séries, filmes e livros que prometem um desfecho surpreendente em seu final. É utilizando esse tipo de artifício que as novelas sobrevivem até hoje, e certos crimes viram uma verdadeira novela da vida real, sendo acompanhados por semanas a finco em programas policiais.

Volta e meia eu me vejo distraidamente assistindo a um desses programas de mistérios da TV a cabo, que apresentam casos não solucionados que vão de assassinatos, desaparecimentos e até alguns eventos sobrenaturais. Se isso também ocorre com você, provavelmente deve sempre procurar novos enigmas que agucem os seus sentidos.
Apesar de já termos feito algo semelhante em nossa matéria com livros sobre crimes reais de Serial Killers, concordamos que alguns casos reais envolvem mistérios bem mais estranhos que apenas assassinatos, e por isso, o assunto merece uma discussão mais ampla. Aqui selecionamos alguns títulos que abordam esses mistérios reais, que nunca foram resolvidos:
✔ Z, a Cidade Perdida (David Grann)
David Grann, prestigiado repórter da New Yorker, investiga “o maior mistério envolvendo as explorações do século XX”: o desaparecimento do explorador britânico Percy Fawcett na selva amazônica nos anos 1920, durante viagem em busca da mítica cidade de Eldorado.
Um grande mistério que se mantém há séculos. Um fato que produziu manchetes ao redor do mundo. Uma busca que leva à morte, à loucura ou ao desaparecimento dos que procuram pela verdade. Z, a cidade perdida é uma empolgante narrativa sobre o que existe abaixo da impenetrável copa das árvores da Amazônia.
Em 1925, o explorador britânico Percy Fawcett embrenhou-se na Amazônia para encontrar uma antiga civilização, prometendo fazer uma das mais importantes descobertas arqueológicas da história. Durante séculos os europeus acreditaram que a maior floresta do mundo escondia o reino de Eldorado. Milhares morreram nessa procura. Com o tempo, muitos cientistas passaram a considerar a Amazônia uma armadilha mortal que jamais poderia abrigar uma sociedade complexa. Mas Fawcett passou anos elaborando sua tese científica e embarcou nessa aventura com o filho de 21 anos, determinado a provar que essa antiga civilização ? que ele chamou de ?Z? ? existia. Mas Fawcett e sua expedição desapareceram para sempre.
O destino de Fawcett ? e as tantalizantes pistas que deixou a respeito de “Z” ? tornou-se uma obsessão para centenas de viajantes que o seguiram pela selva impenetrável. Durante décadas, cientistas e aventureiros procuraram por vestígios da expedição de Fawcett e da cidade perdida de Z. Muitos pereceram, enlouquecidos ou capturados por tribos hostis. Assim como as gerações que o precederam, David Grann acabou atraído pelo “inferno verde” da floresta. Sua busca pela verdade e suas revelações sobre o destino de Z compõem o cerne dessa envolvente aventura. (Companhia das Letras)
✔ O Demônio Na Cidade Branca (Erik Larson)
Assassinato, magia e loucura na feira que transformou os Estados Unidos No final do século XIX os Estados Unidos eram uma nação jovem e orgulhosa, ávida por afirmar seu lugar entre as maiores potências mundiais. Nesse contexto, a Feira de Chicago de 1893 teve papel fundamental: com o objetivo de apresentar a maior e mais impressionante exposição de inovações científicas e tecnológicas já idealizada, coube ao arquiteto Daniel Burnham, famoso por projetar alguns dos edifícios mais conhecidos do mundo, a difícil tarefa de transformar uma área desolada em um lugar de magnífica beleza: a Cidade Branca. Reunindo as mais importantes mentes da época, Burnham enfrentou o mau clima, tragédias e o tempo escasso para construir a enorme estrutura da feira. Assassinato, magia e loucura na feira que transformou os Estados Unidos No final do século XIX os Estados Unidos eram uma nação jovem e orgulhosa, ávida por afirmar seu lugar entre as maiores potências mundiais. 
Nesse contexto, a Feira de Chicago de 1893 teve papel fundamental: com o objetivo de apresentar a maior e mais impressionante exposição de inovações científicas e tecnológicas já idealizada, coube ao arquiteto Daniel Burnham, famoso por projetar alguns dos edifícios mais conhecidos do mundo, a difícil tarefa de transformar uma área desolada em um lugar de magnífica beleza: a Cidade Branca. Reunindo as mais importantes mentes da época, Burnham enfrentou o mau clima, tragédias e o tempo escasso para construir a enorme estrutura da feira. A poucas quadras dali, outro homem igualmente determinado, H. H. Holmes, estava às voltas com mais uma obra grandiosa, um prédio estranho e complexo. Nomeado Hotel da Feira Mundial, o lugar era na verdade um palácio de tortura, para o qual Holmes atraiu dezenas, talvez centenas de pessoas. 
Autor de crimes inimagináveis, ele ficou conhecido como possivelmente o primeiro serial killer da história Separados, os feitos de Burnham e Holmes são fascinantes por si só. Examinadas juntas, porém, suas histórias se tornam ainda mais impressionantes e oferecem uma poderosa metáfora das forças opostas que fizeram do século XX ao mesmo tempo um período de avanços monumentais e de crueldades imensuráveis. Combinando uma pesquisa meticulosa com a narrativa envolvente que lhe é característica, Erik Larson escreveu um suspense arrebatador, que se torna ainda mais assustador por retratar acontecimentos reais. (Editora Intrínseca)
✔ Na Natureza Selvagem (Jon Krakauer)
Na Natureza Selvagem, autor do best-seller No ar rarefeito, traz uma história real. O corpo em decomposição de um jovem é encontrado no Alasca. A polícia descobre que se trata de um rapaz de família rica do Leste americano que largou tudo, se internou sozinho na aridez gelada e morreu de inanição. 
Quem era o garoto? Por que foi para o Alasca? Por que morreu? Para responder a essas e outras perguntas, Jon Krakauer refaz a trajetória de Chris McCandless, revelando a América dos que vivem à margem, pegando carona ou circulando em carros velhos, vivendo em acampamentos e cidades-fantasmas. 
Mergulha no mundo da cidadezinha rural, onde homens rudes bebem e conversam sobre o tempo e a colheita. Compara a história do jovem com a de outros aventureiros solitários que tiveram fim trágico. O resultado é uma narrativa envolvente, por vezes amarga, em que os sonhos da juventude se transformam em pesadelo. (Companhia das Letras)

✔ A Arte Do Descaso (Cristina Tardáguila)

Em pleno Carnaval, quatro homens invadiram o Museu da Chácara do Céu, no bairro de Santa Teresa no Rio de Janeiro, e roubaram cinco obras de arte: um Dalí, um Matisse, um Monet e dois Picassos, cujo valor estimado, na época, ultrapassava 10 milhões de dólares. Naquela tarde de 24 de fevereiro de 2006, os ladrões, de posse de uma granada, renderam os três seguranças, desligaram o sistema de câmeras de vigilância e fizeram nove reféns. Um dos invasores subiu em um móvel histórico para, com uma faca, cortar os fios de náilon que seguravam um dos quadros. Meia hora depois, saíram pela mata para nunca mais serem vistos. 
Até hoje se trata do maior roubo de arte do Brasil e do oitavo do mundo.Decidida a desvendar o mistério, a jornalista Cristina Tardáguila chegou a se colocar em situações de risco a fim de encontrar respostas. Em sua jornada, ela viajou para a Europa e mergulhou no mundo obscuro dos crimes de arte. A partir de meticulosa apuração dos eventos, muito maior do que a da própria polícia conseguiu levantar, a autora produziu uma narrativa vibrante, cheia de reviravoltas dignas de um thriller, construída apenas com fatos. (Editora Intrínseca)

✔ Retrato De Um Assassino (Patricia Cornwell)

Criadora da famosa personagem Kay Scarpetta, a médica legista que protagoniza a maior parte dos seus livros, Patricia Cornwell deixa de lado a ficção para, ela mesma, assumir o comando de uma intrincada trama policial. Retrato de um assassino narra as investigações que a escritora fez para descobrir a identidade de Jack, o Estripador, que no final do século XIX aterrorizou a cidade de Londres com uma série de bárbaros assassinatos cometidos contra prostitutas. Além de nunca ter sido preso, a polícia não conseguiu descobrir até hoje seu verdadeiro nome.
Patricia Cornwell recorreu ao trabalho de especialistas em diversas áreas e vasculhou documentos disponíveis sobre pessoas que viveram na época. Acabou concluindo que, por trás de Jack, o Estripador, estava o renomado pintor inglês Walter Sickert (1860-1942).
O trabalho de reunir provas da autoria das mortes enfrentou dificuldades, não apenas por conta do tempo transcorrido desde que aconteceram os crimes, mas também porque, depois de morto, Jack foi cremado, impossibilitando a realização de testes de DNA.
Mesmo assim, foram feitos testes a partir de resquícios de material genético encontrados em selos de cartas enviadas tanto por Jack como por Sickert. Os resultados mostram seqüências de DNA semelhantes, o que permite afirmar, com muita probabilidade, que pertenciam à mesma pessoa. (Companhia das Letras)
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