5 Livros para os amantes da arte

POSTADO POR: admin seg, 24 de abril de 2017

Você provavelmente já leu ‘O Código Da Vinci’, e deve lembrar da história como um enredo que transforma a história da arte em uma poderosa ficção, mas consegue lembrar de outros títulos que abordem o mesmo tema? Desde mistérios clássicos até os tons mais modernos, a literatura e a arte sempre estiveram interligadas das mais diversas formas. E a maior prova disso são as capas ultra coloridas que povoam as prateleiras das livrarias.
Para expandir o assunto, reunimos aqui outras obras instigantes que possuem arte e os artistas como a essência de seus enredos:

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✔ O Pintassilgo (Donna Tartt)
Theo Decker, um nova-iorquino de treze anos, sobrevive milagrosamente a um acidente que mata sua mãe. Abandonado pelo pai, Theo é levado pela família de um amigo rico. Desnorteado em seu novo e estranho apartamento na Park Avenue, perseguido por colegas de escola com quem não consegue se comunicar e, acima de tudo, atormentado pela ausência da mãe, Theo se apega a uma importante lembrança dela: uma pequena, misteriosa e cativante pintura que acabará por arrastá-lo ao submundo da arte.
Já adulto, Theo circula com desenvoltura entre os salões nobres e o empoeirado labirinto da loja de antiguidades onde trabalha. Apaixonado e em transe, ele será lançado ao centro de uma perigosa conspiração.
O Pintassilgo é uma hipnotizante história de perda, obsessão e sobrevivência, um triunfo da prosa contemporânea que explora com rara sensibilidade as cruéis maquinações do destino. (Companhia das Letras)


✔ Como ser as Duas Coisas (Ali Smith)

Escritas com paixão, as obras de Ali Smith são únicas. Aclamadas, discutidas e premiadas, renderam um séquito de leitores à escocesa, sensação literária da contemporaneidade. Como ser as duas coisas não é diferente. Na Inglaterra, o livro vendeu 150 mil exemplares no primeiro ano – feito raro para um romance literário.
A versatilidade da arte é o tema por trás das trajetórias de amor e injustiça que aqui se espelham dissolvendo gêneros, formas, tempos, realidades e ficções. Com técnica análoga à pintura de afrescos, Smith cria uma original história de duplos, protagonizada por um pintor renascentista dos anos 1460 e uma neta dos anos 1960. (Companhia das Letras)

✔ Sobre a Beleza (Zadie Smith)
Howard Belsey é inglês, branco, professor de história da arte e vive há anos em Wellington, cidade universitária da costa leste dos Estados Unidos. É um liberal radical, especialista em defender as cotas universitárias e desmascarar os mitos de beleza e gênio artístico que nos enganam e oprimem. É casado com Kiki, uma enfermeira negra americana, e tem três filhos: Jerome, Zora e Levi.
A vida dos Belsey se complica quando Jerome vai para a Inglaterra fazer um estágio com Monty Kipps, negro, professor ultraconservador e maior inimigo de Howard. Jerome se apaixona pela filha de Monty, Victoria. O caso é dissolvido,mas pouco tempo depois toda a família Kipps se muda para Wellington. Quando as vidas dessas duas famílias se entrelaçam, uma série de embates acadêmicos, relações extraconjugais e choques entre identidades culturais forçam os Belsey e os Kipps a reverem suas convicções teóricas e o lugar da beleza e do amor em sua vida.
Com um olhar que penetra fundo nas sutilezas da vida familiar e um talento narrativo extraordinário, Zadie Smith leva cada um de seus personagens a confrontar suas escolhas, crenças e identidades, mostrando a facilidade com que as certezas podem se tornar ilusões. (Companhia das Letras)

✔ Meu nome é Vermelho (Orhan Pamuk)
Narrativa policial, um amor proibido e reflexões sobre as culturas do Oriente se reúnem neste livro. Estamos em Istambul, no fim do século XVI. Para comemorar o primeiro milênio da fuga de Maomé para Meca, o sultão encomenda um livro de exaltação à riqueza do Império Otomano. 
Na tentativa de afirmar a superioridade do mundo islâmico, as imagens do livro deveriam ser feitas com técnicas de perspectiva da Itália renascentista. As intenções secretas do sultão logo dão margem a especulações, desencadeando intrigas e o assassinato de um artista que trabalhava no livro. Ao mesmo tempo, desenrola-se o caso de amor entre Negro, que volta a Istambul após doze anos de ausência, e a bela Shekure.
Construída por dezenove narradores – entre eles um cachorro, um cadáver e o pigmento cuja cor dá nome ao livro -, a história surpreende pela exuberância estilística, que reflete o encontro de duas culturas. (Companhia das Letras)

✔ Os Lança-Chamas (Rachel Kushner)
O ano é 1975 e Reno – uma jovem recém-formada que ganhou esse apelido por causa de sua cidade natal – acaba de se mudar para Nova York disposta a transformar em arte seu fascínio por motocicletas e velocidade. Sua chegada coincide com um período de ebulição no mundo artístico de Manhattan: pintores, escultores, fotógrafos, videomakers e agentes estão começando a colonizar a até então deserta e industrial região do SoHo, a desenvolver ações no East Village e a confundir os limites entre vida real e arte.
Passional, vulnerável e corajosa, Reno se junta a um grupo que a submete a uma espécie de educação sentimental. Ela logo começa a namorar um artista plástico chamado Sandro Valera, herdeiro distante de um império de pneus e motocicletas italianos. Quando eles visitam a família de Sandro na Itália, Reno se vê envolvida com membros dos movimentos radicais que tomaram conta daquele país nos anos 1970, e uma traição a jogará nos submundos da clandestinidade.
Ao questionar o entusiasmo juvenil e suas consequências, Rachel Kushner se lança em uma investigação intensa e envolvente sobre a mística do feminismo, da arte e do terrorismo. No centro de tudo está uma protagonista brilhantemente construída: uma jovem mulher vivendo no limite. Emocionante e corajoso, Os lança-chamas é um grande romance de uma escritora de talento e imaginação espetaculares. (Editora Intrínseca)

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