5 Livros para ler se você sente falta da série: ‘A Família Soprano’

POSTADO POR: admin sáb, 16 de janeiro de 2016

Todos temos nossas series favoritas, e se dependesse de nós, a maioria delas seriam produzidas ad infinitum para o nosso bel prazer; mas infelizmente o formato deste produto tende a passar por nossas vidas durante anos, marcar instantaneamente todo uma geração e deixar nada mais do que muita saudade ao fim de sua última temporada.
Foi pensando nisso que criamos este espaço banzo, com o intuito de indicar livros que possuam conceitos semelhantes ao de séries passadas, e assim tentar resgatar um pouco do espírito que projetou o sucesso desses programas.
FAMÍLIA SOPRANOS
Família Sopranos (The Sopranos) é uma premiada série dramática americana criada por David Chase e produzida pela HBO. A série acompanha a vida de Tony Sopranos (James Gandolfini), um mafioso ítalo-americano de Nova Jersey que depois de um ataque de pânico, procura ajuda de uma psicóloga, a Dra. Jennifer Melfi (Lorraine Bracco), para conseguir lidar com a sua vida familiar e com os “negócios da família”. 
A série conta com diversos papéis de destaque entre os colegas, membros e rivais da família de Tony, o mais notável é o de sua esposa Carmela Sopranos (Edie Falco) e seu primo, Christopher Moltisanti (Michael Imperioli).
The Sopranos é considerada por muitos como a maior série de televisão de todos os tempos. A série também ganhou uma infinidade de prêmios, incluindo o Peabody Awards por suas duas primeiras temporadas, vinte e um Emmy Awards e cinco Globos de Ouro.
Portanto, se você gostava de ‘Família Sopranos’, então vai adorar ler….

 Coisas da Cosa Nostra. A Máfia Siciliana Vista Por Seu Pior Inimigo, de Giovanni Falcone
Inimigo público número um da máfia italiana, o juiz Giovanni Falcone dedicou 11 anos de sua carreira ao combate à Cosa Nostra. Assassinado em 1992 pelo grupo mafioso, Falcone relata detalhes impressionantes do funcionamento da organização nesta coletânea de 20 entrevistas concedidas à jornalista Marcelle Padovani, em 1991.
Transcritas em forma de texto corrido e reunidas por temas, as entrevistas dão um formato de relato autobiográfico ao lançamento e mostram por que a Cosa Nostra constituía um mundo racional e implacável, com leis mais duras do que as do Estado (Editora Rocco).



  Segredos de Famiglia, antologia
Bem-vindos à era mítica do gangsterismo norte-americano. A Lei Seca está em vigor e o comércio ilegal de bebidas alcóolicas é um dos melhores negócios da terra. Pessoas de espírito empreendedor ou abandonadas à margem da sociedade encontram no submundo ilegal e clandestino a chance de realizar seu “sonho americano”.
O contrabandista de uísque, até há pouco, era o herói folclórico das grandes cidades, o aventureiro que desafiava a lei e a moral hipócrita para levar um pouco de “diversão líquida” ao povo. Mas a concorrência passa a ser feroz e a disputa por território descamba rapidamente para a violência exagerada. É preciso diversificar os negócios, manter a clientela na linha, falar grosso com os rivais. E os rivais muitas vezes reagem à altura. As quadrilhas tomam o lugar do empreendedor individual. O herói folclórico tornase chefe ou capanga e, não raras vezes, um personagem trágico.
São os anos de formação do crime organizado nos Estados Unidos. Os imigrantes italianos e seus filhos contribuem estruturando as gangues de acordo com as tradições do exército romano, da Cosa Nostra e da Camorra. A hierarquia deixa entrever somente os soldados, um ou outro capitão, raramente o comandante supremo (Editora Devir).

  O Último Chefão, de Mario Puzo
Saga emocionante dos últimos mafiosos ítalo-americanos que viveram nos Estados Unidos e sua influência em Hollywood e Las Vegas.
O chefão é Domenico Clericuzio, homem determinado a assegurar o futuro de sua família numa era de apostas legalizadas, investimentos no cinema e a constante ameaça dos informantes do governo.
O velho Clericuzio está bem perto de alcançar seu objetivo quando um segredo do passado ameaça seus planos e provoca uma guerra entre dois primos de sangue.
Os bastidores do crime organizado estão muito bem retratados por Mario Puzo neste livro que evidencia uma pesquisa cuidadosa sobre a Máfia, Las Vegas e Hollywood (Editora BestBolso).

  A Família Sopranos e a Filosofia, de William Irwin
A Família Sopranos é um programa perfeito para ser incluído em uma série cuja missão é analisar filosoficamente movimentos, arte e entretenimentos contemporâneos, a exemplo de Matrix – Bem-vindo ao Deserto do Real, Os Simpsons e a Filosofia, Buffy, a Caça-Vampiros e a Filosofia e Seinfeld e a Filosofia, todos coordenados pelo filósofo William Irwin. Os ensaios neste livro abrangem desde Deus à tragédia grega, da ética antiga à moderna moralidade, do propósito da arte até a possibilidade do autoconhecimento, evidenciando, assim, a forte presença da Filosofia na série, como no confronto de A. J. com o existencialismo, na familiaridade de Tony com Sun Tzu e Maquiavel, na conversa franca entre Ralph e o Padre Phill, acerca da questão do mal, ou em Meadow matriculando-se em um curso de ética. Contribuindo para levar a Filosofia de volta às ruas e torná-la acessível a todos, este é um livro ideal para todos que sempre sentiram que a série tinha “um algo a mais” (Editora Madras).

  Infiltrado – O FBI e a Máfia, de Joaquin Garcia
Este livro é uma história verídica sobre a investigação feita aos Gambino, considerados a “primeira família” do crime organizado.
Joaquin “Jack” Garcia era um dos agentes mais improváveis do FBI. Cubano, naturalizado americano, um metro e noventa de altura e cento e cinquenta quilos, não era o típico G-man – Govermente Man.
Mas Jack tornou-se um dos poucos agentes dedicados exclusivamente ao trabalho sob disfarce. Usando pseudônimos, ele se infiltrou no crime. Quando surgiu a oportunidade de adentrar o mundo obscuro da Cosa Nostra, Jack não a deixou escapar. Pela primeira vez o FBI criou um “curso de máfia” para ensinar Jack a comer, falar e pensar como um mafioso.
Infiltrado – O FBI e a Máfia é um relato empolgante da luta entre a lei e o crime organizado (Editora Larousse).