5 Livros para ler se você sente falta da série: ‘Breaking Bad’

POSTADO POR: admin sáb, 28 de maio de 2016

Todos temos nossas series favoritas, e se dependesse de nós, elas seriam produzidas ad infinitum para o nosso bel prazer; mas infelizmente o formato deste produto tende a passar por nossas vidas durante anos, marcar instantaneamente todo uma geração e deixar nada mais do que muita saudade ao fim de sua última temporada.

Foi pensando nisso que criamos este espaço banzo, com o intuito de indicar livros que possuam conceitos semelhantes ao de séries passadas, e assim tentar resgatar um pouco do espírito que projetou o sucesso desses programas.


BREAKING BAD
Breaking Bad é uma premiada série de televisão americana criada e produzida por Vince Gilligan que retrata a vida do químico Walter White, um homem brilhante frustrado em dar aulas para adolescentes do ensino médio enquanto lida com um filho sofrendo de paralisia cerebral, uma esposa grávida e dívidas intermináveis. Quando o já tenso White é diagnosticado com um câncer no pulmão, o mesmo sofre um colapso e abraça uma vida de crimes, começando a produzir e vender metanfetaminas com o seu ex-aluno Jesse Pinkman para assegurar o futuro financeiro de sua família após sua morte.
A série foi originalmente exibida pelo canal de televisão por assinatura AMC, onde estreou no dia 20 de janeiro de 2008 e, depois de cinco temporadas de sucesso, teve seu último episódio transmitido no dia 29 de setembro de 2013.
Portanto, se você gostava de Breaking Bad, então vai adorar ler…


✔ Os Irmãos Sister (Patrick deWitt)
Em Os irmãos Sister, Patrick deWitt faz uma homenagem ao universo clássico do Velho Oeste, transformando o cenário comum em uma inesquecível viagem cômica com personagens marcantes – perdedores, trapaceiros, românticos, confusos – e uma narrativa empolgante. 
Charlie e Eli são irmãos e assassinos contratados que precisam rastrear um prospector durante a corrida do ouro; eles embarcam em uma jornada que é por turnos cômico e horripilante. Uma ficção histórica sobre os anos 1850 que mostra dois irmãos unidos pelo sangue, a violência e o amor.
O Velho Oeste não foi mais o mesmo depois que eles chegaram. Será que você conseguirá acompanhar o gatilho desses dois irmãos? Cuidado! Você está na mira deles! (Editora Planeta)
✔ No sufoco (Chuck Palahniuk)
Um menino traumatizado por uma infância atribulada ao lado da mãe amalucada se transforma no adulto golpista Victor Mancini, o protagonista de ‘No sufoco’, de Chuck Palahniuk. Victor, um ex-estudante de Medicina que frequenta grupos sexólatras anônimos sem a menor intenção de curar qualquer compulsão, mas sim de conseguir mais parceiras sexuais, aplica diariamente o mesmo golpe – finge engasgar-se ao comer e estar prestes a sufocar. Comove quem o socorre, contando que passa por dificuldades financeiras, o que, invariavelmente, leva seus salvadores a lhe enviarem dinheiro. O dinheiro que obtém dos golpes nos bons samaritanos que o acodem serve para pagar o tratamento da mãe, internada em um sanatório com Mal de Alzheimer. 
Um anti-herói detestável, Victor demonstra, entretanto, um intenso sentimento de solidariedade aos companheiros de trabalho e não quer que a mãe morra, embora não sonhe com sua melhora. Mesmo assim, o autor adverte logo nas primeiras páginas que seu livro é a biografia de alguém que nutre um profundo desprezo pela humanidade. Enquanto transita pelo mesmo universo sombrio dos personagens de ‘Clube da luta’, como os grupos de ajuda anônimos, Victor tem um emprego tão insólito quanto seus hábitos sociais, trabalhando num museu a céu aberto em que todos os empregados usam trajes de época e fingem estar congelados no ano de 1734. Entre as punições dadas a quem se comportar como se vivesse em outro século, como, por exemplo, esquecer-se de tirar o relógio do pulso, há castigos físicos e humilhantes. Victor suporta tudo com suas observações cínicas e sarcásticas, que só não são suficientes para protegê-lo da verdade sobre sua origem. (Editora Leya)
✔ Skagboys (Irvine Welsh)
No fundo, este é um livro sobre a amizade, mas os amigos retratados são interligados através do vício. A heroína aparece bastante na história, mas Welsh nos mostra os espectros de comportamentos da dependência. Temos sexo, roubo, e o memorável Begbie, que se considera moralmente superior aos seus amigos “junkies”, mesmo que ele também seja um viciado em anfetaminas, álcool e violência.
Após dez anos da publicação de Trainspotting, um best-seller mundial com mais de um milhão de exemplares vendidos só no Reino Unido, chega Skagboys, novo livro de Irvine Welsh. Skagboys é a história pré-Trainspotting, e fala sobre o primeiro contato dos personagens com a heroína, realidade que inundou sua decadente comunidade.
Esses são os anos 80: drogas, pobreza, AIDS, violência, conflitos políticos e ódio – mas também alguns risos, e talvez apenas um pouco de amor. Uma década que mudou para sempre a Grã-Bretanha. Trainspotting, assim como Clube da Luta, transformou fãs em fiéis e movimenta o estilo cult desde então (Editora Rocco).
✔ Junky (William Burroughs)
Cotidiano modorrento, um atestado de dispensa do serviço militar e alguns trambiques. Assim o narrador de Junky descreve sua vida antes das drogas. Nem mesmo as catástrofes da Segunda Guerra Mundial haviam sido merecedoras de sua atenção. Alguns miligramas de morfina causariam mais impacto. 
Mescla de confissão – William Burroughs foi dependente de narcóticos por catorze anos – e uma objetividade radical, marcada por uma narração veloz e sem espaço para reflexões psicológicas, o livro marcou a estreia do autor na literatura. 
Escrito em 1949, durante uma temporada de Burroughs no México, Junky discorre sobre experiências com morfina, heroína, cocaína, remédios controlados, maconha e tráfico de substâncias ilegais. Não obstante alguns percalços iniciais, que atrasaram a publicação em quatro anos, o livro resultou num sucesso editorial. Nos Estados Unidos dos anos 1950, as drogas eram um demônio a ser combatido. Em Junky não há lugar para a vergonha, o arrependimento e muito menos a redenção, o que, na época, ia contra tudo o que se considerava útil no tocante à abordagem das drogas na literatura. Recheada de confissões de violência, homossexualismo e teorias extravagantes a respeito dos benefícios filosófico-espirituais da droga pesada, a narrativa causou choque. “Estou melhor de saúde agora, depois de ter tomado drogas pesadas em vários períodos da vida, do que estaria se nunca tivesse me viciado”, afirma o narrador ao se declarar dependente.
O amigo Allen Ginsberg, que se autointitulava “agente” de Burroughs por ter convencido um editor de Nova York a publicar o material que uma fila de profissionais havia rejeitado, festeja na introdução do livro sua “atitude cultural revolucionária”. (Editora Companhia das Letras).
✔ Mastigando Humanos (Santiago Nazarian)

Um jacaré aspirante a escritor narra a sua trajetória de vida. Em um motel de São Paulo, diante de um laptop roubado, relembra o caminho que o levou de rastejante de calmos rios na natureza pacata até professor de Racionalidades na universidade, passando por galerias subterrâneas dos esgotos da cidade.

Enquanto resgata episódios com personagens tais como um barril chamado Santana, por quem se apaixona; uma vendedora de yakissoba de sapatos de pele de crocodilo, que devora; um esquilo com pretensões a governante do submundo paulista movido a subornos e tráfico de todo tipo de objetos, o réptil observa com todo o seu sangue frio os hábitos humanos, criticando-os com um humor repleto de acidez. (Editora Record)
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