5 Livros para ler quando você não quer ser incomodado na rua

POSTADO POR: admin sex, 01 de abril de 2016

Já deve ter acontecido contigo. Você está no metrô ou numa fila tranquila para pagar suas contas, cuidando dos seus negócios, desfrutando de alguns minutos preciosos para ouvir os seus próprios pensamentos, quando um estranho tenta iniciar uma conversa sem sentido. Isso me acontece com uma frequência tão absurda, que fica até difícil acreditar que seja uma coincidência ou obra do acaso. E conformado, já aceitei que eu realmente tenho imã pra maluco.

De tanto passar por esse tipo de situação, com o tempo descobri que alguns livros possuem o dom de evitar esse tipo de contato indesejado com o mundo exterior, exibindo capas e títulos capazes de afastar qualquer um.
Basta manter uma dessas obras listadas à mão sempre que precisar ir na rua em um dia que não esteja sociável o suficiente para estabelecer contato humano, ou digitalizar e imprimir as capas para atuar como uma sobre-capa de um outro livro de sua escolha, e notará que até os pedintes evitarão contato pessoal.
✔ Exorcismo (Thomas B. Allen)
Um fenômeno quase paranormal atingiu o mundo em 1973. Multidões sofreram de náuseas, desmaios, alucinações e calafrios, numa histeria coletiva sem precedentes. Todos aparentemente possuídos por um filme: o já clássico O Exorcista, dirigido por William Friedkin e adaptado do romance que o roteirista Willian Peter Blatty lançara dois anos antes e que completa 45 anos em 2016. 
Se a ficção consegue ser tão assustadora, imagine o poder contido na história real? Muitos não sabem, mas a obra-prima de W. Peter Blatty não se trata de uma invenção. Ela foi inspirada num fenômeno ainda mais sombrio, desses que a ciência não consegue explicar: um exorcismo de verdade. 
A história real aconteceu em 1949, e você pode conhecê-la – se tiver coragem! – no livro Exorcismo, do jornalista Thomas B. Allen, lançamento da DarkSide Books em 2016. Exorcismo narra em detalhes os fatos que aconteceram com Robert Mannheim, um jovem norte-americano de 14 anos que gostava de brincar com sua tábua ouija, presente que ganhou de uma tia que achava ser possível se comunicar com os mortos. 
Thomas B. Allen contou com uma santa contribuição para a pesquisa do seu trabalho. Ele teve acesso ao diário de um padre jesuíta que auxiliou o exorcista Bowdern. Como resultado, seu livro é considerado o mais completo relato de um exorcismo pela Igreja Católica desde a Idade Média. Os investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren definiram a obra de Thomas B. Allen como “um documento fascinante e imparcial sobre a luta diária entre o bem e o mal”. (DarkSide Books) 
✔ O Verão das Bonecas Mortas (Toni Hill)

O verão das bonecas mortas é um romance policial que acerta em cheio ao construir uma trama instigante, com personagens complexos, atmosfera envolvente e muitas reviravoltas. Após agredir um suspeito numa investigação policial, o detetive argentino Héctor Salgado é afastado do caso em que trabalhava para a polícia de Barcelona. Ocupa-se, então, de um caso extraoficial: a aparente queda do jovem membro de uma poderosa família. Sob o calor do verão de Barcelona e acompanhado pela agente Leire Castro, Héctor adentra um mundo de poder e corrupção, enquanto tem de lidar com fantasmas do seu próprio passado.

Sinopse: O detetive Héctor Salgado acaba de voltar de suas férias forçadas. Argentino, ele mora em Barcelona há 19 anos e está sendo investigado por agressão a um dos suspeitos em um caso de tráfico de mulheres. A companhia aérea perdeu sua mala e a bateria do celular morreu. Ele foi abandonado pela mulher. Para mantê-lo ocupado e longe da tentação de fazer justiça com as próprias mãos, seu chefe o encarrega de investigar, em caráter extra oficial e com o auxílio da novata Leire Castro, a morte do jovem membro de uma família poderosa, envolvida em negócios e política.Insatisfeita com o veredicto de suicídio, a mãe do adolescente procura uma resposta – que se revela surpreendentemente ligada a um episódio perturbador do passado da família. As duas investigações correm paralelas ao longo de cinco dias. Com um protagonista forte e bem construído, a trama conta também com personagens secundários que pouco a pouco ganham luz e ajudam a iluminar dois mundos diferentes na mesma cidade: um mundo de gente rica e privilegiada em contraste com o universo do tráfico de mulheres e de contraventores de pequeno porte. Em um contraponto aos romances policiais nórdicos, a história de O verão das bonecas mortas se passa sob o calor úmido de Barcelona, tão opressor quanto a tensão que aumenta conforme a narrativa progride. A criação da atmosfera é um dos pontos marcantes do livro, assim como a caracterização de personagens. No final, o clímax: o desfecho é tão surpreendente que a única reação possível é ansiar pela continuação da história, que já tem título em português – Os bons suicidas. (Editora Tordesilhas)
✔ Escuridão Total sem Estrelas (Stephen King)
Na ausência da luz, o mundo assume formas sombrias, distorcidas, tenebrosas. Em Escuridão total sem estrelas os crimes parecem inevitáveis; as punições, insuportáveis; as cumplicidades, misteriosas. 
Em 1922, o agricultor Wilfred e o filho, Hank, precisam decidir do que é mais fácil abrir mão: das terras da família ou da esposa e mãe. No conto Gigante do volante, após ser estuprada por um estranho e deixada à beira da morte, Tess, uma autora de livros de mistério, elabora uma vingança que vai deixá-la cara a cara com um lado desconhecido de si mesma. Já em Extensão justa, Dave Streeter tem um câncer terminal e faz um pacto com um estranho vendedor. Mas será que para salvar a própria vida vale a pena destruir a de outra pessoa? E, em Um bom casamento, uma caixa na garagem pode dizer mais a Darcy Anderson sobre seu marido do que os vinte anos que eles passaram juntos.
Os personagens dos quatro contos de Stephen King passam por momentos de escuridão total, quando não existe nada — bom senso, piedade, justiça ou estrelas — para guiá-los. Suas histórias representam o modo como lidamos com o mundo e como o mundo lida conosco. São narrativas fortes e, cada uma a seu modo, profundamente chocantes. (Suma de Letras)
✔ O Vale dos Mortos (Rodrigo de Oliveira)
Estamos em 2017 … Cientistas descobrem um planeta vermelho em rota de colisão com a Terra. Depois de muito pânico nos quatro cantos do mundo, eles asseguram que o astro passaria a uma distância segura. E todos ficam tranquilos acreditando que nada iria acontecer…
Uma profecia esquecida do Apocalipse, reiterada por outros profetas modernos, ressurge…
“Então 2/3 de todas as pessoas no Planeta são acometidas por uma estranha doença… E abriu-se o poço do abismo, de onde saíram seres como gafanhotos com poderes de escorpiões. E os homens buscarão a morte e a morte fugirá deles.” Apocalipse 9:2-6.
Então um grupo luta por sobreviver num mundo dominado pelo mal.
Com passagens por Brasília, Estados Unidos, China e França, O Vale dos Mortos baseia-se na profecia de que um planeta intruso ao sistema solar, ao raspar por nossa orbita, fatalmente desencadearia a transformação de grande parte da humanidade, não havendo lugar seguro, ambientes sem infecção, pois ela ocorreria simplesmente pela aproximação do astro. Pegos de surpresa, e tentando entender o que acontecia enquanto buscavam se salvar, um casal e seus filhos iniciam uma jornada para reestabelecer alguma condição de vida no que restou de seu próprio mundo. Uma história com muita ação, suspense, que vai deixar você eletrizado (Faro Editorial).
✔ Matar Alguém (Roger Franchini)
Em uma chuvosa madrugada, durante um plantão que se encaminhava para a total tranquilidade, nas ruas do centro de São Paulo, os policiais e parceiros Maurício e Rodrigo se deparam com a morte de um fotógrafo. Seria mais um caso comum assumido pela delegacia de homicídios da maior e mais movimentada cidade do país, se, em meio às pistas deixadas no apartamento do defunto, não fosse encontrado um pen drive com a gravação de várias conversas telefônicas do secretário de Segurança do Estado. Qual a ligação dessa morte com uma série de assassinatos de policiais militares na periferia da cidade, realizados por membros do Primeiro Comando da Capital (PCC)? Por que um alto funcionário do governo estadual estaria se encontrando secretamente com uma jornalista? Qual a razão de um suposto fotógrafo ter grampeado um secretário de governo? É o que Matar Alguém, quarto romance policial do advogado e ex-investigador Roger Franchini, vai revelar em suas páginas recheadas de teorias de conspiração, violência e sexo. (Editora Planeta)
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