5 Livros para ler após assistir o filme ‘Mad Max: Estrada da Fúria’

POSTADO POR: admin seg, 01 de junho de 2015

Com o recente sucesso do filme ‘Mad Max’, parece que a ficção científica finalmente definiu o seu retorno triunfal ao topo da cultura de entretenimento. Um caminho que vem sendo galgado com filmes como ‘Gravidade’, ‘Interestelar’, o remake de ‘Star Trek’, o retorno da série Arquivo X e outras grandes produções ligadas ao tema Sci-Fi.

Para alguns, a franquia de filmes Mad Max foi pioneira em apresentar um tom sujo e violento ao cenário pós-apocalíptico da ficção cinematográfica. Para outros, esses filmes podem ser vagamente lembrados pelas boas tiradas de Mel Gibson e a música empolgante da Tina Turner. De qualquer forma, Mad Max está de volta as telas do cinema, e já vem sendo considerado o melhor filme do ano. Como seus antecessores, o roteiro original de Mad Max: Estrada da Fúria não é diretamente baseado em qualquer romance ou conto da literatura. No entanto, uma viagem perigosa por estradas empoeiradas é algo que ocorre com certa frequência em obras de fantasia e ficção científica.
Aqui estão cinco livros fantásticos que possuem a mesma ‘pegada’ e estilo de Mad Max, e que talvez possam suprir a sua abstinência de adrenalina enquanto espera até o próximo filme da franquia.
 A Dança da Morte, de Stephen King
Poucos livros merecem ser chamados de fenômeno editorial, mas A dança da morte sem dúvida é um deles. Aclamado pela crítica e pelo público, o romance é considerado uma das melhores obras de Stephen King. 
Após um erro de computador no Departamento de Defesa, um milhão de contatos casuais formam uma cadeia de morte: é assim que o mundo acaba. O que surge é um árido lugar, privado de suas instituições e esvaziado de 99% de sua população. Um lugar onde sobreviventes em pânico escolhem seus lados — ou são escolhidos por eles. Onde os bons se apoiam nos ombros frágeis de Mãe Abigail, com seus 108 anos de idade, e os piores pesadelos do mal estão incorporados em um indivíduo de poderes indizíveis: Randall Flagg, o homem escuro. 
Valendo-se da imaginação sem limites que caracteriza sua obra, King criou uma história épica sobre o fim da civilização e a eterna batalha entre o bem e o mal. Com sua complexidade moral, seu ritmo eletrizante e suas incríveis profundidade e variedade de personagens, A dança da morte merece um lugar entre os clássicos da literatura popular contemporânea (Editora Suma de Letras).

 Silo, de Hugh Howey

O que você faria se o mundo lá fora fosse fatal, se o ar que respira pudesse matá-lo? E se vivesse confinado em um lugar em que cada nascimento precisa ser precedido por uma morte, e uma escolha errada pode significar o fim de toda a humanidade? 
Essa é a história de Juliette. Esse é o mundo do silo 
Em uma paisagem destruída e hostil, em um futuro ao qual poucos tiveram o azar de sobreviver, uma comunidade resiste, confinada em um gigantesco silo subterrâneo. Lá dentro, mulheres e homens vivem enclausurados, sob regulamentos estritos, cercados por segredos e mentiras. 
Para continuar ali, eles precisam seguir as regras, mas há quem se recuse a fazer isso. 
Essas pessoas são as que ousam sonhar e ter esperança, e que contagiam os outros com seu otimismo. Um crime cuja punição é simples e mortal. Elas são levadas para o lado de fora. Juliette é uma dessas pessoas. E talvez seja a última (Editora Intrinseca).

 Metrô 2033, de Dmitry Glukhovsky

Países inteiros destruídos, florestas devastadas, escassez de alimentos e água. O ser humano já não tem mais o comando sobre a Terra. Novas formas de vida a dominam. Um desastre nuclear varreu a superfície terrestre obrigando os poucos sobreviventes a uma existência sem sentido e sem esperança nos túneis do metrô de Moscou. 
É nesse cenário pós-apocalíptico que Dmitry Glukhovsky traz o tema que enche o ser humano de curiosidade e incerteza: a possibilidade do fim do mundo. Metrô 2033, que inspirou a criação de um dos games mais eletrizantes da atualidade, cria uma atmosfera caótica ao tentar mostrar como se comportaria um ser humano em um ambiente onde o que predomina é o instinto de sobrevivência (Editora Planeta).

 Puros, de Julianna Baggott 

Pressia pouco se lembra das Explosões ou de sua vida no Antes. Deitada no armário de dormir, nos fundos de uma antiga barbearia em ruínas onde se esconde com o avô, ela pensa em tudo o que foi perdido – como um mundo com parques incríveis, cinemas, festas de aniversário, pais e mães foi reduzido a somente cinzas e poeira, cicatrizes, queimaduras, corpos mutilados e fundidos. Agora, em uma época em que todos os jovens são obrigados a se entregar às milícias para, com sorte, serem treinados ou, se tiverem azar, abatidos, Pressia não pode mais fingir que ainda é uma criança. Sua única saída é fugir. 
Houve, porém, quem escapasse ileso do Apocalipse. Esses são os Puros, mantidos a salvo das cinzas pelo Domo, que protege seus corpos saudáveis e superiores. Partridge é um desses privilegiados, mas não se sente assim. Filho de um dos homens mais influentes do Domo, ele, assim como Pressia, pensa nas perdas. Talvez porque sua própria família se desfez: o pai é emocionalmente distante, o irmão cometeu o suicídio e a mãe não conseguiu chegar ao abrigo do Domo. Ou talvez seja a claustrofobia, a sensação de que o Domo se transformou em uma prisão de regras extremamente rígidas. Quando uma frase dita sem querer dá a entender que sua mãe pode estar viva, ele arrisca tudo e sai à sua procura (Editora Intrinseca).

✔ Um Cântico para Leibowitz, de Walter M. Miller, Jr.

Após ter sido quase aniquilada por um holocausto nuclear, a humanidade mergulha em desolação e obscurantismo, assombrada pela herança atômica e pelo vazio de uma civilização perdida. Os anos de loucura e violência que se seguiram ao Dilúvio de Fogo arrasaram o conhecimento acumulado por milênios.
A ciência, causadora de todos os males, só encontrará abrigo na Ordem Albertina de São Leibowitz, cujos monges se dedicam a recolher e preservar os vestígios de uma cultura agora esquecida. Seiscentos anos depois da catástrofe, na aridez do deserto de Utah, o inusitado encontro de um jovem noviço com um velho peregrino guarda uma surpreendente descoberta, um elo frágil com o século 20.
Um foco de luz sobre um mundo de trevas. Cobrindo mil e oitocentos anos de história futura, “Um cântico para Leibowitz” narra a perturbadora epopeia de uma ordem religiosa para salvar o saber humano. Marco da literatura distópica e pós-apocalíptica, vencedor do prêmio Hugo de 1961, este clássico atemporal é considerado uma das obras de ficção científica mais importantes de seu tempo (Editora Aleph).

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